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Vejo aí o resultado da negligência dos gestores da prefeitura de Ubatuba e do aeroporto estadual Gastão Madeira. Os da prefeitura não mandam limpar a valeta que margeia a rua Liberdade e os do aeroporto deixam o mato tomar conta do aeródromo que divide a cidade.

Em tempo de dengue propiciar a sua proliferação não é um bom exemplo a ser dado por quem proclama querer controlá-la. Já o matagal, em pleno Centro, em nada ajuda o embelezamento da área.

Um munícipe, que transitava por ali, lembrando dos cavalos que perambulam à solta pelo município, sugeriu que a prefeitura, através de um trabalho conjunto entre as secretarias “de Obras e Serviços Públicos” e “de Saúde” (afinal o Centro de Controle de Zoonoses deve estar ligado a esta), colocasse uns animais dentro da vala para acabar com o mato e, em seguida, peões (de obra) para finalizar o serviço. Como detentores de um “cercadão”, os gestores do aeroporto, matando dois coelhos com uma cajadada só, poderiam ainda faturar um troco alugando a área para pastagens.

Esses gestores são remunerados, e muito bem, com dinheiro público. Por onde andam suas “equipes”? Eta! A palavra prevaricação, mais uma vez, me vem a mente.