“Reserva de mercado”?
Emilio Campi |  |
Dois projetos de lei, do executivo, compunham a pauta da primeira sessão da “nova” Câmara Municipal de Ubatuba, realizada no dia 03 de fevereiro de 2009. A ordem do dia somente foi divulgada para a população presente no prédio da rua Hans Staden, 467, Centro, e mesmo assim, minutos antes da reunião. Os projetos eram do ano passado. O primeiro projeto de lei foi aprovado sem que os vereadores sequer comentassem o pedido de adiamento defendido na tribuna pela presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública de Ubatuba. O segundo foi adiado por solicitação de um vereador (e funcionário público) que, segundo as más-línguas... Cala-te boca! Tudo aconteceu muito rápido até que surgiram as moções do Maurão e os edis se melaram em repetitivos elogios aos homenageados. Foi de emocionar assistir o Maurão, José Mauro Pereira de Barros, valendo-se das prerrogativas do mandato concedido pela população de Ubatuba, retribuir os “relevantes serviços prestados” pela empresa particular que, durante mais de um mês (dezembro de 2008 e janeiro de 2009), utilizando-se de área pública privilegiada, realizou evento comercial, frente à praia do Cruzeiro (Iperoig), no Centro. Tudo me pareceu formar uma “reserva de mercado”. Será que o acontecido na primeira sessão da Câmara Municipal de Ubatuba se repetirá até o término da segunda etapa da “era Dudu”?
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