Preâmbulo fabular (ou fabuloso?), em diálogo
Luiz Moura |  |
- Como foi a circulada de helicóptero? Sobrevoou a casa do “doutor diretor”? Fotografou tudo? E os aparelhos de ar condicionado que lhe falei? - Tudo bem! Estou com as fotografias. - Seria muito bom se você conseguisse imagens dos sistemas de computador da residência dele. Não vai ser difícil. Safados estão cheios de amigos-da-onça e estes andam com celulares que têm câmeras digitais embutidas... Parece que ele gosta de ter, em casa, uma “cópia” do que compra para a “empresa” onde “trambica”. - Vou ver o que consigo. Quanto ao comparsa, o “das finanças”, que introduziu uma espiã no “pedaço”, me assustei vendo o quanto ele fatura mensalmente, e entendi porque se mudou para cá. Seria bom saber se ele também intermediou o contrato com a firma responsável por aquelas “provas” que aplicaram nos “vencedores”. Ele é um dos que sempre “mordem” um pedacinho de cada coisa. - Por isso é que lhe falei que com toda essa bandalheira fica difícil estimar em quanto ficou a “adaptação” da nova sede da “empresa”. Dizem que eles foram com muita sede ao pote! Recomendo que você atente os “detalhezinhos”, documente tudo e deixe sempre uma cópia com aquele nosso amigo. - Estou coletando e registrando as informações conforme suas orientações. Conversa vai, conversa vem... até já detectei um “testão”-de-ferro. As provas se avolumam! A certeza da impunidade os fazem relapsos... Falando em impunidade, o candidado a vereador que mais poluiu o município, nas eleições de 2008, deixou capenga a limpeza que todos esperavam. Um exemplo está bem aí, na rua Conceição, frente à praça 13 de Maio. Só não vê quem não quer!
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