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SEÇÃO
Economia e Negócios
22/02/2009 - 17h00
O papel da liderança na “Gestão por Processos”
Reinaldo Gomes Júnior
 

Embora grande parte dos executivos tenha clara noção da importância dos processos sob sua responsabilidade, poucos são os que conseguem administrá-los plenamente.

E é certo que muitas lideranças atribuírem à “Gestão Por Processos” uma complexidade absolutamente inexistente. Vale lembrar que, quando algo começa a complicar, é sinal de caminho errado: simplifiquemos.

O modelo de gestão nas empresas evolui segundo a maturidade da própria organização.

Normalmente, no início de suas atividades, os administradores possuem equipes e processos que coexistem de forma mais ou menos harmonizada. Há sim sobreposição e até mesmo redundância em diversas atividades. Porém, se o negócio anda, ninguém se incomoda com isso...

Quando o negócio se expande e a liderança não tem visão sistêmica, a administração departamentalizada gera isolamento das diversas áreas da empresa, podendo comprometer de forma perigosa não só a coesão de grupo, mas, sobretudo, os resultados finais.

A “Gestão por Processos” tem como um de seus fundamentos principais a administração multifuncional e sistêmica buscando resultados pré-definidos. Mas, para se chegar a este ponto, é preciso considerar algumas etapas anteriores:

1. Desenvolvendo a Visão Sistêmica e o entendimento do conceito de Processo

Se o tema torna-se habitual nas discussões, as pessoas acabam compreendendo o que é.

É vital demonstrar sempre a contribuição que cada colaborador traz ao seu grupo de trabalho, à área onde atua e à empresa.

Ao ampliar a visão de cada membro sobre o todo e ajudá-lo a perceber mais claramente seu papel no conjunto, ele passa a tornar-se mais responsável pela própria produção, contribuindo para maior eficiência e melhores resultados.

2. Um responsável para cada processo identificado no negócio

Muitas vezes os processos exigem a colaboração de diversas áreas e diferentes pessoas para obter êxito. É papel do responsável pelo processo provocar a cooperação de todos os participantes, independentemente do departamento e nível hierárquico aos quais pertençam.

A adesão das pessoas depende da capacidade que este líder possua de provocar a convergência delas em torno de um propósito comum.

3. Indicadores de desempenho, para melhor orientar os resultados

Uma vez entendidos os conceitos e definidos os papéis e responsabilidades, estipule os resultados esperados, instituindo indicadores que meçam as “entregas” sob a ótica dos clientes de cada processo.

Controle os resultados obtidos e solicite a participação das pessoas nas discussões sobre eles e a performance do processo.

O estabelecimento de metas, com conseqüente acompanhamento dos indicadores e controle inicial pela alta liderança, dá às equipes clareza quanto aos resultados esperados.

4. Consistência e coerência entre discurso e prática

A liderança exerce influência direta sobre os resultados de suas equipes. Assim, o grau de confiança que elas depositam em seus líderes é crucial para o sucesso da implantação da “Gestão por Processos”.

Apóie as iniciativas multifuncionais, o intercâmbio de informações, a interação entre diferentes áreas. Ao compreenderem o papel da liderança na empresa como um agente de integração e apoio, as equipes tendem a reproduzir tal comportamento nas relações que desenvolvem, executando suas atribuições de forma mais orgânica e cooperativa.

5. Dê feedback e encoraje melhores resultados

Feedback é fundamental. Utilize-se de diferentes canais de comunicação, aproveite oportunidades que julgar oportunas para divulgar a cada participante o andamento do trabalho e os próximos passos; pontuando de forma clara, com fatos e dados, os acertos e ajustes necessários no projeto.

Uma vez atingidos os resultados, reconheça-os e estimule painéis para discussão de melhorias. Ofereça oportunidade para o desenvolvimento de atividades mais complexas.

Torne seu time um defensor do modelo, enriquecendo as discussões com lançamento de novos desafios.

A implantação deste modelo de gestão necessita que a liderança incorpore o papel de agente da mudança junto às suas equipes de trabalho.

Capacitar de forma adequada a liderança neste papel de promotor do modelo, talvez seja uma das etapas mais cruciais para o sucesso do projeto.


Nota do Editor: Reinaldo Gomes Júnior é Diretor da APOENA Consultoria Organizacional (www.apoenarh.com.br) – empresa que atende clientes como Avon, O Boticário, Camargo Corrêa Cimentos, Cargill, Caterpillar, Cerâmica Gyotoku, Grupo Gerdau, Johnson & Johnson, Natura, Nestlé, Parmalat, Phillips e outras.

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