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COLUNISTA
Sidney Borges
04/10/2004 - 19h24
Nova República de Ubatuba
 
 

Ubatuba votou certo. Nasceu a "Nova República de Ubatuba", que ira iniciar o desmonte dos tentáculos do polvo do atraso, representados por estagnação, clientelismo e corrupção. A campanha foi esclarecedora, penso que todos tiramos ensinamentos valiosos do processo eleitoral que se encerrou ontem. A democracia, sem dúvida, foi a grande vencedora. A população da cidade apesar das dificuldades na obtenção de informações soube separar o espetáculo momentâneo da possibilidade de um cotidiano eternamente desfavorável. O imobilismo observado nos últimos quatro anos, com a complacência da pior Câmara da história da cidade, ficou marcado pelo contraponto diligente da véspera da eleição. Os eleitores notaram que era jogo de cena. Caso a vitória sorrisse para Paulo Ramos, tudo voltaria a ser como sempre foi. Era preciso mudar e a mudança veio na forma do realmente novo. Eduardo César representa a mudança, o povo compreendeu. O povo não é bobo, como muitos afirmam. Com a vitória de Eduardo César e Domingos dos Santos o PT firmou-se como força política respeitável. Está forte na cidade, a estratégia adotada quando foi feita a coligação mostrou-se corretíssima. Um vice-prefeito e um vereador representam muito para um partido que enfrentou sérias dificuldades em passado recente. Como diz o ditado, não se bate em cachorro morto. Em poucas palavras, o candidato Pedro Tuzino perdeu a eleição ao perder a simpatia da população. A ostentação de poder econômico causou mal-estar, houve excesso de espetáculo. De um lado Paulo, do outro lado Pedro, na essência iguais. A derrota começou a ser delineada com a série de interpelações jurídicas absurdas. A tentativa de calar a imprensa foi a gota d’água. Tuzino vai desaparecer do cenário político, arrastando consigo as esperanças daqueles que viam nele a possibilidade de uma lasquinha de poder. Quem sabe daqui quatro anos ele volte, atropelando a todos. Se não mudar de estratégia, perderá novamente, qual um Maluf litorâneo. Agora, passada a euforia da vitória, cabe ao staff do novo governo elaborar o programa capaz de dar forma ao que foi prometido. E ao prefeito, que saboreie as batatas, direito dos vencedores.


Nota do Editor: Sidney Borges é jornalista e trabalhou na Rede Globo, Rede Record, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo (Suplemento Marinha Mercante) Revista Voar, Revista Ícaro etc. Atualmente colabora com: O Guaruçá, Correio do Litoral, Observatório da Imprensa e Caros Amigos (sites); Lojas Murray, Sidney Borges e Ubatuba Víbora (blogs).
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