A aliança no dedo A promessa nos lábios A rotina dos anos A família num quadro; A comida no prato A toalha na mesa A bebida no copo Uma lágrima presa; A criança descalça O indivíduo no carro A miséria nas ruas Duas mãos para o alto; A água na fonte O sol sobre a Terra O suor na fronte O destino lhe espera; O tiro da arma Um grito perdido Uma prece abafada O peito atingido; Sirenes na noite No mato um gemido Luzes sobre a relva Um vulto estendido; Um semblante sereno Um terno engomado Um corpo sem vida Sete palmos de barro. Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.
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