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13/03/2009 - 12h01
As armadilhas do consumo
 
 

O que fazer para combater a impulsividade e o endividamento?

Decisões financeiras são tomadas por impulso, compulsão e principalmente pelo significado que determinados produtos adquiridos têm para cada um. Da compra de um sapato à aquisição de um iate, o status, o poder, a auto-estima e a imagem que se quer passar para os outros são alguns dos motivadores – conscientes ou inconscientes – que determinam as escolhas das pessoas no dia-a-dia.

O problema está no excesso e quando o limite do consumo é ultrapassado as perdas são muitas, indo do endividamento ao sofrimento desmedido. Devedoras de uma imagem melhor, de um corpo perfeito, de uma inteligência maior ou de uma dedicação mais intensa aos filhos, as pessoas consomem produtos na tentativa de suprir uma falta que angustia, porque nunca é totalmente preenchida. Mas, como lidar com isso numa sociedade que exige e promove um consumo tão acelerado e vigoroso?

Por que as pessoas compram tanto? Quais são os motivos que levam ao endividamento repetitivo? O que faz as pessoas “esquecerem” suas reais condições financeiras e contraírem dívidas? Os afetos interferem nas decisões financeiras? Realmente, tudo na vida é pago? Pesquisas, livros, experiência de vida, trocas de idéias e as manifestações artísticas foram construindo respostas que ajudam aos que querem romper com as dívidas financeiras e emocionais.

“Percebi que além de aprender a gerenciar o dinheiro através da educação financeira, é necessário que cada um compreenda os reais motivos envolvidos no ato da compra. Constatei na prática que pessoas com pouco ou com muito dinheiro têm em comum o sofrimento e a aflição”, afirma Márcia Tolotti autora do livro “As Armadilhas do Consumo” (Coleção Expo Money, Editora Campus-Elsevier).

Observando tão de perto que a condição econômica realmente não determina o bem estar, Márcia ficava intrigada por que as pessoas associavam tão facilmente dinheiro à felicidade, se quando possuíam uma condição financeira confortável, o sofrimento não era menor. Não há uma proporção direta, entre o aumento do saldo bancário e a diminuição do sofrimento. Uma das razões são as dívidas. Não apenas dívidas financeiras, mas dívidas afetivas, porque muitas pessoas estão endividadas mesmo quando não possuem contas para pagar. Estão inundadas por culpas, ressentimentos, arrependimentos. Sentem-se devedoras de mais empenho profissional, mais atenção para os filhos, mais beleza, mais bens, mais isso ou aquilo.

A psicanalista e escritora Márcia Tolotti será uma das palestrantes da Expo Money, evento de educação financeira e investimentos que acontece gratuitamente no Expo Unimed Curitiba, nos dias 25 e 26 de março. Na palestra "Finanças e Emoções: A Importância da Ordem Stop", assim como no livro, ela demonstra que as dívidas financeiras, em muitos casos, não são contraídas apenas por má gestão financeira.

Mas, afinal, o que são dívidas afetivas? “São os afetos que interferem nas escolhas financeiras como, por exemplo, quando os pais compram um presente para o filho, mesmo sabendo que não seria o momento adequado. Muitos pais se sentem culpados por passar pouco tempo com a família e compensam com algum presente, ou seja, eles se sentem em dívida com os filhos. A lei da compensação é uma das grandes armadilhas”, acrescenta.

Comprar por estar angustiado, triste ou por acreditar que um sapato novo, um celular mais moderno ou um carro mais sofisticado trarão segurança, auto-estima ou felicidade, são exemplos dos afetos que interferem na hora das compras. Gastar mais do que recebe, não ter um planejamento financeiro, utilizar cheque especial, parcelar o cartão de crédito ou fazer diversos financiamentos, são exemplos de má gestão financeira.

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