Luiz Moura

Quando me falaram da depressão que sobrou na urbanização da praia Grande, projeto com o qual “Dudu” recompensou os “permanentes” permissionários dos “módulos especiais de comércio de praia”, eu não fiquei surpreso. Já foram tantos e tão variados os disparates cometidos pela administração do “vocês vão ter que me engolir” que será difícil alguma coisa que eles façam, ou deixem de fazer, mesmo que às escondidas, me cause espanto.

Aproveitando uma ida até a praia Grande para constatar a existência de uma “nova modalidade comercial” implantada em área pública, assunto para outro “De olho”, fotografei também o problema em comento.

Cobrar a atuação dos fiscais de obras públicas, na “era Dudu”, virou piada. Observando os malfeitos das empresas contratadas pela prefeitura é de se duvidar até que os fiscais existam. (Não quero aventar outras possibilidades.)

A probabilidade de alguém se acidentar na “armadilha” que restou é razoável. Aos prejudicados cabem os preceitos estabelecidos na lei n° 2365, de 16 de junho de 2003, que “Obriga a Prefeitura Municipal a ressarcir o valor dos danos provocados em veículos e pessoas, por imperfeições nas vias públicas”.

Fica a pergunta: Quem é que aceita as obras públicas e as dá como “concluídas de acordo com os contratos”?