Uma das "bulas"
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01. Um “coitadinho”, em busca do sustento da família, apossa-se de área pública e inicia ali um ponto comercial, contrariando a legislação; 02. Cidadãos indignados, ao verem o estado precário do “estabelecimento”, denunciam a invasão e a atividade clandestina; 03. Os órgãos responsáveis pela fiscalização, mesmo relutantes em retirar o sustento da família do infrator, intimam o “coitadinho” para que "regularize" a situação; 04. O “coitadinho” procura os “assessores” dos politiqueiros, que sempre estão a postos, e faz acordo eleitoreiro; 05. A “fiscalização” faz vista grossa aos atos do “coitadinho”; 06. Aumenta a área da posse pois, com a tranqüilidade “obtida”, o “empreendimento” recebe investimentos, e cresce; 07. O tempo passa; 08. O “coitadinho” recebe proposta de “interessados” em comprar o próspero “negócio”; 09. Novas denúncias apontam irregularidades; 10. Com o intuito de por em ordem a invasão da área pública, o “coitadinho” busca ajuda daqueles que podem “corrigir” a situação que os “entendidos” já taxam como sendo “de fato” (pelo tempo decorrido); 11. Sabe-se lá após que acordos, cria-se ou modifica-se a legislação para regularizar o vício; 12. Os “interessados” compram o “empreendimento” do “coitadinho”, agora, “dentro da lei” (?); 13. O “coitadinho”, escolado, parte para a realização de um novo “negócio”. As orlas e/ou as próprias praias do município são depredadas em “benefício” de poucos. Os enganadores de plantão, preocupados apenas com seus umbigos, são os responsáveis pela “regularização” das invasões dessas áreas públicas. Algo semelhante acontece ao longo dos rios, dos mangues e em outras áreas de preservação permanente. Aí, os “donos do pudê”, as custas do erário municipal (estadual e federal), generosamente premiam os invasores com as tais “habitações populares”, após os estranhos “congelamentos”. Só não vê quem não quer!
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