O espetáculo é uma comédia caipira, com uma pitada da cultura caiçara. Ingênua e muito engraçada, a peça é voltada ao público familiar, de todas as idades
Aproveitando o feriado do Dia do Trabalhador, estréia, na próxima sexta-feira, 1º de maio, a peça “Flor da Roça”, representado pela Companhia Teatral “Os Abençoados por Cunhambebe”. O evento acontecerá no auditório da Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba (Fundart), a partir das 21h. A peça fica em cartaz até o mês de julho no Sobradão, sempre aos sábados, às 21h. Depois, o grupo segue em “turnê” para se apresentar em diversos bairros da cidade. Os ingressos custarão R$ 10,00 e poderão ser adquiridos na hora. O espetáculo é uma comédia caipira, com uma pitada da cultura caiçara. Ingênua e muito engraçada, a peça é voltada ao público familiar, dos 3 aos 103 anos. O texto mostra as trapalhadas de Anacreto, um sitiante tímido, esquisito e cheio de tiques nervosos. O rapaz vai à casa dos compadres Tonho e Nhá Zéfa pedir a mão da filha deles, Crotirde Rosa. Para ajudá-lo nessa empreitada está Chico da Casanga, seu primo caiçara, que foi passar uns dias no interior e que se engraça amorosamente com Nícia, a afilhada de Zéfa e Tonho e irmã de criação de Crotirde. No meio de muita confusão, das brigas entre os pretendentes, da disputa pela charrete “dorada” e pelo sabiá que canta “mió”, surge a Comadre Maria, para desvendar as misteriosas crises nervosas e ataques de esquisitices de Anacreto. “Os Abençoados por Cunhambebe” Esta é a quarta montagem da Companhia Teatral “Os Abençoados por Cunhambebe”. A Companhia também montou: “Mazé e os Piratas” – Levante de 1952, Ilha Anchieta (2007); “Teatro de Bolso” – espetáculo de esquetes (2007) e “Eram os Patugueses Astronautas?!?”, que levou cerca de 1.200 pessoas ao auditório da Fundart (2008). O diretor de produção, Fernando Moreno, afirma que a expectativa para esse espetáculo é não só superar o nosso público numericamente, mas também, dar continuidade ao trabalho de formação de platéia em Ubatuba. “Sem dúvida, a nossa principal meta é divertir o público. O projeto do diretor Heyttor Barsalini, de levar a peça para as comunidades mais distantes e menos assistidas, visa mostrar para essas comunidades que o teatro é uma opção de divertimento que está ao alcance de todos. Também é um projeto que visa a busca por novos artistas para as nossas montagens.” Ficha Técnica Texto e Direção Geral: Heyttor Barsalini Direção de produção: Fernando Moreno Cenário, figurino e adereços: Marcelo Sarkis e Vanda Galvão Visagismo: Marcelo Sarkis Operação de luz e áudio: Marina Zahra Elenco Alex Sander – Anacreto Fernando Moreno e Heyttor Barsalini – Tonho Isabelle Inglese – Crotirde Rosa Luiz Balio – Chico da Casanga Marcelo Sarkis – Dona Maria Vanda Galvão – Nhá Zéfa Vanessa Santos – Nícia
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