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SEÇÃO
Economia e Negócios
22/05/2009 - 12h06
Faliu! Não sabe o porquê?
Sérgio Nardi
 

Estabelecer uma empresa no Brasil é uma dura e árdua tarefa. Sabe por quê? Atualmente, as margens de lucratividade são extremamente reduzidas, a carga tributária é sufocante, as leis trabalhistas são arcaicas e a competição com os produtos estrangeiros é desleal. Quer mais? Além de todos esses obstáculos, os empresários necessitam ter um baita jogo de cintura com o impacto que a crise financeira mundial está provocando no país. Achou pouco?

Calma! Não são apenas esses fatores que contribuem para o fracasso de uma empresa. Existem outras causas que podem cooperar para que mais de 70% das organizações fechem suas portas antes de completar dois anos.

Além dos fatores externos, os empresários precisam repensar e avaliar os problemas internos que podem ou não auxiliar o desenvolvimento de uma empresa. Provavelmente, chegarão à conclusão que a falta de planejamento é uma das falhas. E realmente é. O planejamento está no topo das falhas do pequeno e médio empresário. Isso ocorre simplesmente pela ansiedade ou necessidade de constituir um negócio e devido isso, o dono acaba burlando uma das fases mais importantes do nascimento de uma organização, o planejamento. Quando o empresário “pula” essa fase, ele não realiza uma pesquisa de mercado, não sabe qual é o seu público-alvo, a demanda e o preço médio dos produtos ou serviços que o mesmo oferecerá, entre outros.

Outro problema que também pode arrastar a empresa para o “buraco” é a escolha de um sócio tendo como base o grau de amizade, de parentesco ou da disponibilidade monetária de uma das partes. Dificilmente, os empresários levam em consideração a questão da complementação profissional, ou seja, firmar “parceria” com profissionais que possuam experiências diferentes. Esse tipo de escolha afetiva e apressada gera conflitos tanto profissionalmente quanto pessoalmente.

A falta de preparo para a maratona de responsabilidades e a preguiça de assumir vários compromissos são outros fatores que contribuem de maneira consistente para a falência precoce das empresas. É necessário que os responsáveis, ou responsável pela organização tenha pró-atividade, esteja atento em todos os detalhes do negócio, tome decisões sem hesitar, alterar, investir ou enxugar a estrutura da empresa e interaja com todas as áreas da empresa (financeiro, recursos humanos, marketing, entre outras).

Outra questão que o empresário também precisa estar de olho e com as antenas ligadas são com organizações que sugerem parcerias. Elas são como a carruagem da Cinderela, podem se tornar abóboras. Normalmente, as vantagens oferecidas nessas possíveis parcerias são muitas e acabam encantando e iludindo o pequeno empresário. É preciso cuidado! Criar uma empresa, financeiramente, custa muito! Não jogue fora todo o seu suor em parcerias que não valem à pena. Antes de fechar qualquer negócio, pense muito bem.

Bom, as sugestões estão listadas. Se forem levadas em consideração, aliada à dedicação, dificilmente seu negócio fechará as portas!


Nota do Editor: Sérgio Nardi é consultor especialista em gestão empresarial e autor dos livros: A nova era do consumo de baixa renda, Marketing para o varejo de baixa renda e Viva Melhor.

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