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SEÇÃO
Economia e Negócios
31/05/2009 - 08h17
Generalistas versus especialistas
Renato Grinberg
 

Conhecer muito bem uma área específica ou ser capaz de se movimentar entre por todas, ainda que mais superficialmente? Que tipo de características de um profissional o mercado está buscando atualmente? Generalistas versus Especialistas. Esse é um dos temas mais discutidos quando falamos em gestão de carreira.

Em primeiro lugar, é preciso saber o que um profissional objetiva para o seu futuro. Ele pode ser um especialista muito bom e renomado em sua área de atuação, como também pode ter como objetivo assumir cargos de coordenação, gerência ou direção de uma companhia.

No primeiro caso, é recomendado que o indivíduo invista pesado na aquisição de conhecimento e faça cursos que o ajudem a aprimorar seu currículo e seu know-how. Já no segundo, em que é preciso ter uma visão mais ampla dos objetivos da organização, o pensamento estratégico e a visão global dos acontecimentos devem ser intensamente ampliados e isso é algo que vai além do simples conhecimento técnico.

O que as empresas esperam varia muito do setor em que ela atua, da experiência do candidato e também da situação financeira e estrutural em que ela se encontra. Para os juniores, por exemplo, o esperado é que sejam especialistas em determinado setor. Os novatos precisam focar em uma determinada área e, quanto melhor forem naquilo que fazem, mais chances terão de subir de cargo e pensar se querem ou não ser um generalista. Enquanto isso, os mais experientes são capazes de pensar o todo, ou seja, traçar planos de ação que envolvam diferentes áreas e pessoas com focos distintos.

Ao contrário do que muitos pensam, uma pessoa pode sim ocupar um cargo de liderança sem nunca ter passado pela parte técnica ou então não ter a mesma formação que os outros profissionais com nível hierárquico mais baixo. Desde que essa pessoa tenha em mente que precisará atuar para gerenciar bem as atividades e trazer resultados para a organização, não haverá grandes problemas. Isso pode culminar em certo preconceito por parte da equipe, mas, com inteligência e sabedoria na gestão de pessoas, esse profissional pode lidar e reverter a situação.

Para os que pretendem ocupar um cargo mais elevado, primeiro é preciso ter paciência e subir um degrau de cada vez, problema muito comum na Geração Y - jovens de até 30 anos - que tem o imediatismo como forte característica. E depois, que tenham em mente que é preciso livrar-se do unidirecionamento da visão da parte técnica e pensar mais nas ações coletivas e no modo com que suas habilidades podem contribuir para o bom desenvolvimento da empresa.


Nota do Editor: Renato Grinberg é diretor Geral da Trabalhando.com.br e especialista em mercado de trabalho. Aos 35 anos, Grinberg tem em seu currículo passagem por várias multinacionais, como a diretoria Geral da Latin American Multichannel Advertising Council (LAMAC), além de uma carreira internacional tendo trabalhado em empresas como a Sony Pictures e Warner Bros. em Los Angeles. Renato é formado em Música e Filosofia pela FAAM, pós-graduado em administração de empresas pela UCLA e possui MBA pela University of Southern California, Marshall School of Business.

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