Os supermercados não são mais obrigados a colocar etiqueta de preço nos produtos, mas continuam tendo que deixar claro o valor de cada item à venda. Uma lei sancionada na última semana obriga as empresas a manterem os preços, código e identificação dos produtos nas gôndolas, e de oferecerem "checkouts", aqueles aparelhos de leitura ótica que, por meio de código de barras, podem informar todos os dados ao consumidor. Se houver divergências de valores entre os preços informados nas gôndolas e nos aparelhos eletrônicos quando o consumidor for efetuar o pagamento no caixa, a lei manda que prevaleça o menor valor. Os supermercados que desrespeitarem a lei podem ser multados pelo Procon em até R$ 13 milhões. Para se proteger de possíveis problemas com preços de mercadorias, o Procon orienta os consumidores a anotarem os valores dos produtos que estão comprando para conferência na hora do pagamento. Em entrevista à Rádio Nacional, o diretor de Fiscalização do Procon do Distrito Federal, Gilsimar Gonzaga, disse que a ação do órgão vêm diminuindo as ocorrências nesse sentido. "Antigamente havia uma freqüência maior devido ao início do processo de informatização, mas nem por isso o consumidor deve ficar desatento. Ele deve continuar prestando atenção aos preços e verificando se não há nenhuma diferença", orienta.
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