No Brasil ainda temos 71% da população sem acesso à internet. No entanto, o volume de compras on-line dos 29% com acesso cresce em grande volume. Em 2008, as vendas realizadas por lojas virtuais faturaram 8,2 bilhões, e 2009 trilha para ultrapassar a marca de 10 bilhões. O comércio eletrônico representa a próxima etapa do consumo, onde o fato de poder comprar com a comodidade de não precisar sair de casa, e ter uma variedade de escolha enorme poderão ser os principais diferenciais com relação ao varejo tradicional, que permanecerá sempre presente, mas terá que aprender e desenvolver novos conceitos para atrair a geração de consumidores pós internet. Em nosso país, um dos principais desafios ainda é proporcionar acesso de qualidade para a população, principalmente para as classes C, D e E, pois antigos tabus como a falta de segurança estão sendo vencidos. Índices de pesquisas divulgadas recentemente apontam que nos últimos anos a resistência à utilização da internet como meio para realização de compras diminuiu significativamente. Uma informação importante sobre o novo consumidor é o fato de ele não ser fiel a marcas e produtos, e esse fato se estende para as lojas virtuais. Segundo a pesquisa Cetelem - Ipsos 2008, apenas 28% das pessoas que compram pela internet se mantém fiel a uma loja virtual e os critérios mais considerados para a manutenção dessa fidelidade são: a segurança, a realização de promoções, preços especiais e qualidade do serviço de entrega. Enfim, as próximas gerações de consumidores, pós internet estão vindo por aí e as infinitas possibilidades proporcionadas pela rede farão a diferença na disputa entre as lojas físicas e virtuais.
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