E fora d’água...
Luiz Moura |  |
A impressão que tenho, circulando por aí, é que as antigas terras de Coaquira se transformaram em uma imensa casa-da-mãe-joana. O poder executivo, ao deixar de lado o seu papel fiscalizador, dá margem a ação de inúmeros infratores. Quando um particular invade o espaço público e o utiliza em proveito próprio, cabe ao cidadão alertar os responsáveis pelo cumprimento da legislação, mesmo que o transgressor tenha fama de santinho. Percorri, pelas vias públicas, as laterais do imóvel retratado acima. Não há a placa exigida pela lei municipal, mas os restos dos materiais largados em um bem de uso comum do povo mostram atividades relacionadas à construção/reforma/ampliação de edifícios. À vista de todos, o entulho cresce na Barra da Lagoa. As atividades irregulares, supostamente sem licença, prosseguem sem que as autoridades se manifestem. Fica o alerta, na esperança de que a proliferação de abusos seja contida.
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