O presidente norte-americano Barack Obama recebeu o prêmio Nobel da Paz de 2009 por seus esforços no sentido de reduzir o arsenal nuclear mundial e por fortalecer a diplomacia num mundo marcado por conflitos. O comitê do Prêmio Nobel também destacou seus esforços de tentar encontrar uma solução para o conflito entre árabes e israelenses. Não é a primeira vez que um presidente americano recebe essa premiação. Em 1906, Theodore Roosevelt já havia recebido o prêmio por tentar achar uma solução pacífica para o conflito entre russos e japoneses que teria ocorrido no início do século XX. Mas, você sabe como surgiu e como são escolhidos todos os anos os ganhadores do Prêmio Nobel? O Prêmio Nobel foi instituído por Alfred Nobel, químico e industrial sueco, inventor da dinamite, em seu testamento. Os prêmios são entregues anualmente, no dia 10 de dezembro, aniversário da morte do seu criador, a pessoas que fizeram pesquisas importantes, criaram técnicas pioneiras ou deram contribuições destacadas à sociedade. Alfred Nobel deixou uma herança de 32 milhões de coroas. Seu testamento, redigido em 1895, não deixava nenhum legado aos seus herdeiros diretos, mas determinava a criação de uma instituição à qual caberia recompensar, a cada ano, pessoas que prestaram grandes serviços à humanidade, nos campos da paz ou da diplomacia, literatura, química, fisiologia ou medicina e física. O testamento estabelecia também que a nacionalidade das pessoas não seria considerada na atribuição do prêmio. A Fundação Nobel foi criada em junho de 1900 e é responsável pelo controle do respeito às regras na designação dos laureados e verifica o bom andamento da eleição. Também é responsável, através de um comitê específico para cada uma das cinco áreas e de acordo com as propostas de personalidades eminentes, pela elaboração e encaminhamento das listas de indicações às várias instâncias que atribuem o prêmio. Barack Obama vai receber seu prêmio em dezembro desse ano que é de 10 milhões de Coroas suecas e será entregue em Oslo, capital da Noruega. Nota do Editor: Ricardo Barros é Professor de História do Colégio Paulista. Mestre em Educação pela Universidade de São Paulo, Bacharel em História e Licenciado em Pedagogia pela mesma universidade.
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