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SEÇÃO
Economia e Negócios
15/11/2009 - 14h00
Recebi o 13° salário. E agora?
 
 
Pagar as despesas extras e sair do cheque especial ainda é a primeira opção

Com a chegada do mês de novembro, os trabalhadores ficam afoitos. Afinal, é a hora de receber a primeira parcela do 13° salário. Ao mesmo tempo em que isso é sinônimo de alegria, muitas vezes, gera uma indecisão sem tamanho. Qual é o melhor destino para esse dinheiro?

De acordo com o coordenador do curso de Gestão Financeira da Universidade Nove de Julho (UNINOVE), Prof. Omar César Pontes Júnior, a economia visa uma boa administração dos recursos para proporcionar mais bem-estar aos seres humanos. Ou seja, é fundamental saber viver com o que se ganha.

Dessa forma, o ideal é manter todas as contas em dia para que, quando o "valor extra" chegar, seja usado para investimentos. No entanto, essa não é a realidade da maioria dos brasileiros, que necessitam de utilizá-lo para quitar dívidas.

"Pode não parecer interessante à primeira vista, mas pagar todas as despesas que surgem no final do ano e, se possível, as antigas, é uma excelente opção. Só para se ter ideia, em outubro de 2009, a média de juros do cheque especial foi de 8,79% ao mês. Por isso, é melhor não acumular dívidas", aconselha o economista.

Para os felizardos que não têm despesas a pagar com o 13° salário, o professor dá duas opções: adquirir algo sem fazer dívida, por exemplo, realizar uma viagem ou trocar o automóvel, bem como, aplicar o dinheiro. "Mas faça um investimento que não se tenha acesso imediato, pois a tentação pode ser grande. Pense nele como algo que vai te socorrer na hora de um imprevisto", afirma Pontes Júnior.

O coordenador explique que os valores menores podem ser aplicados em uma caderneta de poupança. A partir de R$ 5 mil é aconselhável utilizar um fundo de renda fixa, pois, com o investimento, é possível ampliar os rendimentos, ao mesclar reaplicações em fundos de renda fixa e variável, em ações mais conservadoras - como papéis da Vale, da Ambev, da Petrobras e de bancos grandes, que são mais confiáveis - e em títulos da dívida pública, emitidos pelo Governo Federal. "Tanto as ações quanto os títulos públicos são aplicações de longo prazo, em que é preciso ter paciência para saber esperar o momento certo de resgatá-los com lucro", indica.

Se nesse ano o investimento for inviável, por se ter muitas contas a pagar, Pontes Júnior faz novas sugestões para que, no próximo ano, a situação seja diferente: "É preciso administrar bem o salário e resistir às tentações do mundo moderno. Lembre-se de que não precisamos de muita coisa que queremos", finaliza.

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