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15/11/2009 - 18h06
Leitura: o melhor remédio
João Augusto - Agência Brasil Que Lê
 

Diariamente, desde 2001, carrinhos coloridos cheios de livros percorrem os corredores do Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira (IPPMG), na Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ). Junto com os livros, vão almofadas, tapetes e objetos lúdicos para recriar no ambiente hospitalar uma nova casa para crianças internadas. É o projeto Biblioteca Viva em Hospitais.

São milhares de beneficiados, entre quem ouve e quem conta as histórias. Afinal, os mediadores de leitura, formados pelo hospital, entre funcionários e voluntários, se dizem recompensados diante do rostinho reluzente de alegria ao final de cada livro. "Algumas vezes fui surpreendida por pais, mães e avós tão envolvidos em minha leitura que, ao término, diziam: Agora conta aquela ali, tia", relata Milena Baltar Nicolay, aluna da Faculdade de Letras/UFRJ.

Júlio César de Castro, também mediador voluntário e aluno da Escola de Belas Artes/UFRJ, diz que entendia a relação livro-leitor como algo solitário. "Nunca imaginei que acompanhar uma história contada por outros proporcionaria tantos benefícios". E Júlio César está realmente certo: a melhora das crianças e adolescentes é significativa, pelo acolhimento afetivo e a recriação do espaço hospitalar em um ambiente gostoso, de calor humano e de finais felizes, nas aventuras dos livros e na recuperação dos pacientes.

Responsável pelo projeto, a bibliotecária Maria Cristina Paiva ressalta que a leitura possibilita conversar, falar e sonhar com coisas que não se referem apenas a situação geradora de tristeza. "Garantimos assim, a preservação de um dos vetores de manutenção e de desenvolvimento da saúde psíquica da criança. Mas nada disto é mecânico. Tudo é feito com carinho, emoção e amor."

Os coordenadores do Biblioteca Viva entendem que a leitura mediada, pelo prazer que traz e pela situação de intimidade e proximidade afetiva, possibilita que a criança se identifique com histórias e personagens, ria e se emocione com os contos, painéis e com as imagens contidas nos livros. Com isso, cria-se um ambiente de saúde, de alegria, amplamente favorável à recuperação dos pacientes.

A voluntária Milena relembra outra passagem que também a marcou como mediadora de leitura. "Certa vez, ouvi ainda: Será que eu posso trazer meus netos aqui mesmo sem ter médico, só pra ouvir historinhas? Foi desse modo que encontrei, pelos livros e pela leitura, uma ’porta mágica’ entre realidade e fantasia", afirma.

Se você também quer ser um voluntário nesse projeto, faça uma visita, entre em contato com o IPPMG. Rua Bruno Lobo, nº 50, Ilha do Fundão, Rio de Janeiro - RJ, CEP: 21941-590, telefone: (21) 2562-6100, e-mail: bibviva@ippmg.ufrj.br. Ou visite o site: www.ippmg.org.br.

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