A dor da traição, âncora, porto Pequena rua, morada cinzenta Que carga desolada: corpo morto Depósito insalubre, na tormenta. Horas, dias, semanas, vida, falsa, Lucros, gargalhos e verões, tão altos, Sonho, tornado. E ensaio de valsa Terrível dança em lúgubres assaltos O canto de um extasiado bardo Oposição em derradeiro alento Liberdade aos fracos, carga, fardo Prêmio final em doce esquecimento Da humilhação, ferindo como cardo Sangue extremo e ácido lamento Nota do Editor: Laís de Castro é jornalista, há 18 anos no grupo Abril (3 prêmios Abril). Trabalhou, ainda, 8 anos na Editora Três (sob Luís Carta), 11 na Editora Símbolo onde foi diretora da Corpo a Corpo, da Vida Executiva e, agora, é da Dieta Já. É autora do livro “Um velho almirante e outros contos”, pela Editora Siciliano.
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