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SEÇÃO
Economia e Negócios
18/01/2010 - 18h00
Uma nova década. Uma nova chance para enriquecer
Mauro Calil
 

Recebi o telefonema de um ex-aluno queixando-se que sua carteira de ações, administrada por ele mesmo, que rendeu somente 40% nos 12 meses de 2009, enquanto que o Ibovespa rendera cerca de 80% no mesmo período. Ao fazer a comparação pura e simples entre as rentabilidades, o mínimo que podemos dizer é que o rapaz não perdeu dinheiro, mas poderia ter ganhado mais.

Porém, ao ver o ranking da rentabilidade dos investimentos deste ano, divulgado recentemente, vemos que, mesmo com um rendimento de metade do Ibovespa, o desempenho desse ex-aluno como gestor dos próprios recursos alcançaria o honroso segundo lugar no ranking de geral investimentos. Assim, podemos dizer que ele poderia ter sido melhor, mas seu desempenho está longe de ser ruim.

Como sempre digo: a bolsa de valores deve fazer parte de um projeto de enriquecimento de vida e não de um momento, de apenas um ano, por exemplo. Seria excesso de otimismo ou ausência de conservadorismo esperar os outros 82% de rentabilidade para o Ibovespa em 2010. Contudo, seria falta de realismo acreditar que a bolsa não é capaz de superar todas as demais alternativas de investimento no mercado financeiro em 2010 e nos próximos 10 anos, mesmo que no período tenhamos meses ou anos com rentabilidade negativa.

Estamos entrando em uma nova década e há mais escolhas, mais opções, mais alternativas do que nunca tivemos antes. Mas, quem vai enriquecer nos próximos 10 anos? Quem buscar a resposta nos indicadores oficiais de consumo e renda verá que, praticamente, toda a população enriquecerá de 2010 a 2020. Isto ocorrerá, pois esse tipo de pesquisa mede a riqueza da população pelo aumento de sua renda e com base nos itens de instrução e consumo possuídos e encontrados em domicílio. Cada item encontrado soma pontos para alçar aquele domicílio a um degrau mais alto na escala social.

Entretanto, com o crédito mais abundante e acessível - eu disse acessível, não barato - as pessoas terão a sensação de enriquecimento pessoal ao usarem o crédito para o consumo. Enquanto que as pesquisas terão a "sensação" de enriquecimento populacional e, muitas vezes, esquecerão de que indivíduos e populações passaram a ser mais endividados, sendo que muitos jamais sairão das dívidas.

Portanto, minha resposta à questão acima é simples: enriquecerá quem receber mais juros e empobrecerá quem pagar mais juros. No meio do caminho estarão os "remediados", que pagarão menos juros e trocarão os juros recebidos por sonhos passageiros de consumo. Enfim, é sempre bom refletir se você é gastador ou poupador, se empobrece ou enriquece bem como qual será o destino dado as suas economias na próxima década. Roupas? Carros? Viagens? Caderneta de Poupança? Imóveis? Dólar? Ou ações de empresas brasileiras gigantescas e que crescem ano após ano? Desejo realmente que todos façam a escolha certa e tenham uma década de enriquecimento.


Nota do Editor: Mauro Calil é professor e educador financeiro, fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil&Calil (www.calilecalil.com.br).

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