Ambulante deitando raízes, a espera de um “nobre”
Marcos Guerra |  |
Você acredita que o proprietário do “negócio” ancorado, digo, retratado acima retira-o todos os dias das areias da praia do Tenório? Pois é, vem daí a alcunha “ambulante que não ambula” para denominar um tipo de “negociante” que já se faz presente em todo o município. As antigas terras de Coaquira se transformaram em uma grande casa-da-mãe-joana. A tal “fiscalização seletiva”, inovação da “era Dudu”, quando ativa, não atinge os “amigos do rei”. Eles, sem qualquer entrave, tomam para si áreas de uso comum do povo. Ao cidadão alerta resta o estrilo. Não se surpreenda quando um “nobre”, sob as mais esfarrapadas justificativas, mas sempre alegando a defesa de quem se diz caiçara e de uma “situação de fato”, tentar presentear o infrator em questão com a criação de mais um “módulo especial de comércio de praia”, ou seja, com a implantação de outro “quiosque”. (E não é que a poluição visual a la Aquário de Ubatuba “faz moda” por estas bandas?!)
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