Segundo o jornalista David Coimbra, a expressão, ‘Vai te queixar pra mãe do Badanha’, vem de uma senhora italiana cujo filho Badagna foi centromédio do Grêmio na década de 40 e era ela que negociava os contratos e por ser exigente e dura na negociação, vivia reclamando surgindo a expressão utilizada até os dias de hoje talvez não gritada publicamente, mas num sussurro por entre dentes quando o cliente vem reclamar. O consumidor é a estrela de qualquer campanha publicitária. Ações criativas seduzem o provável cliente procurando fugir das mesmices, mas de nada adianta peças bonitas, coloridas se a mentalidade é só conquistar no primeiro momento, mas não manter ativos e satisfeitos tais clientes. Ainda hoje tem empresa que acredita que o importante é vender e depois o comprador que se lixe, como diz o velho ditado relembrado no início deste artigo. A insatisfação é um problema sério e têm empresas, instituições e profissionais liberais que não se dão conta que é mais caro obter um cliente novo do que manter um que já possui e pouco importando se ele divulgar para os outros sua insatisfação quanto ao produto, serviço ou atendimento. Tornou-se fundamental que se criem mecanismos que incentivem estes consumidores a reclamarem diretamente e em seguida se tomem providências para torná-los satisfeitos de novo. Nenhuma empresa pode sobreviver se as necessidades de seus clientes não forem totalmente conhecidas ou se quando conhecidas forem ignoradas. As análises das queixas devem ser interpretadas como valiosas dicas sobre o que estão esperando do nosso atendimento, produto ou serviço, é interessante buscar diariamente tais informações de nossos clientes gerando um feedback. Hoje mais do que nunca é obrigação de qualquer empresário conhecer suficientemente seus clientes, suas opiniões e necessidades, sendo que se faz necessário que seus funcionários sejam treinados para satisfazer as necessidades e recuperar os clientes insatisfeitos. Vimos como uma simples estratégia pode transformar a empresa em próspera e crescente basta mudarmos nossos antigos paradigmas. Nota do Editor: Ronaldo José Sindermann (sindermann@terra.com.br) é advogado em Porto Alegre, RS.
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