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Ciência e Tecnologia
01/03/2010 - 13h30
Embrapa entra na guerra ao mosquito da dengue
Fernando Sinimbu
 

Com apenas quatro centímetros de comprimento, o peixe Barrigudinho, da família Poecilidae, é a arma da Embrapa na guerra biológica para o controle do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e da febre amarela. O Barrigudinho é o astro do Projeto Dengoso, uma ação de cidadania que está sendo implantada no município de Parnaíba, a 348 quilômetros ao norte de Teresina.

O passo decisivo da Embrapa Meio-Norte na ação será dado nos primeiros dias de março deste ano, com o repasse de um lote de peixes ao Centro de Controle de Zooneses da Secretaria de Saúde do município de Parnaíba. Os peixes, que se alimentam de larvas de mosquitos, vão povoar os principais focos do Aedes aegypti nos bairros da cidade.

É meta da Embrapa Meio-Norte apresentar o Projeto Dengoso ao Banco do Nordeste ainda neste semestre. O objetivo é ampliar as ações em Parnaíba e nos municípios próximos. O Projeto Dengoso, que é uma experiência de sucesso no município de Uberlândia, em Minas Gerais, desembarcou no Piauí em 2009.

O pesquisador Luiz Carlos Guilherme, da Embrapa Meio-Norte, em Parnaíba, iniciou o trabalho identificando as populações dos peixes da família Poecilidae. Em seguida, passou a reproduzi-las em tanques. Em dezembro último, a Unidade realizou um workshop onde repassou para técnicos do município informações sobre o controle biológico de larvas de mosquitos transmissores de doenças, como o Aedes aegypti.

A ação do peixe Barrigudinho nessa guerra biológica é de extrema importância para o meio ambiente, segundo Luiz Carlos Guilherme. Ele lembra que a constante aplicação de veneno, no combate aos mosquitos, deixa os insetos resistentes, comprometendo a eficiência do trabalho e a boa qualidade de vida das pessoas.

O uso de peixes como estratégia de combate aos mosquitos mostra que é eficaz. O exemplo mais bem acabado é o do município de Uberlândia, no triângulo mineiro. Lá, o número de casos de dengue na população passou de 9,5 mil, em 2006, para 50 até abril de 2008. As autoridades sanitárias, nesse período, deixaram de aplicar mais de 27 toneladas de veneno no município.

Vivendo em córregos e em ambiente com água de pequena profundidade, o Barrigudinho é um peixe muito comum no Brasil, segundo o pesquisador. Conhecido também como Lebiste, Guaru e Guppy, ele é rústico e resiste a variações de ambiente, além de reproduzir rápido, o que facilita a disseminação e sobrevivência da espécie. Mais informações pelo e-mail guilherme@cpamn.embrapa.br ou através do telefone (86) 3315-1202 ramal 1225.

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