De acordo com o diretor de projetos da administradora de condomínios Itambé, Audrey Ponzoni, o conceito de segurança vai mais além do que se imagina. "Precisa ser levado em conta, além da segurança à vida, a questão da restauração das atividades e tratamento dos riscos. Para definir os métodos adequados, o condomínio deve analisar os riscos, definir normas e políticas de segurança e aplicar barreiras naturais e estruturais", diz Ponzoni.

"Não adianta implantar postos de vigilância e diversos equipamentos, sem saber qual a sua efetiva aplicação e objetivos da segurança. Primeiro é preciso saber quais riscos e grau de criticidade, para depois se definir quais os controles e ferramentas de segurança mais adequados. Por isso é importante a contratação de um consultor independente, que traçará o melhor modelo para cada tipo de empreendimento e necessidades de seus ocupantes". explica o diretor.

Tão importante quanto colocar em prática é entender as principais funções de um sistema de segurança, que são inibir ou dissuadir, retardar, detectar e reagir. "As principais ferramentas de segurança envolvem guarita segura (preferencialmente blindada e monitorada remotamente); iluminação (fundamental tanto para os recursos humanos quanto para imagens); CFTV (digital, preferencialmente com gravação e monitoramento remoto); sistema de ronda eletrônica para vigilantes; sistema de comunicação bem estruturado; barreira perimetral - muros, com sistema de detecção de intrusão (cerca elétrica, IVA, speedyrite); sistema de controle de acesso informatizado (essencial para empreendimentos de alto fluxo de pessoas); políticas de segurança bem definidas e bem aplicadas; recursos humanos capacitados e permanentemente treinados, além de auditorias periódicas de processos", esclarece Ponzoni.