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27/03/2010 - 12h07
Você é feliz com seu trabalho?
 
 

A felicidade no trabalho para alguns pode significar o sucesso, a carreira brilhante ou o emprego dos sonhos. O psicólogo Willian Mac-Cormick Maron explica que a profissão ideal é aquela que se ama, que se deseja, que se passa horas fazendo com prazer, sem ver o tempo passar. A pessoa precisa se sentir realizada e completa, sem pensar apenas no retorno financeiro ou na popularidade que ganhará. “Se relacionarmos felicidade a apenas poder, ter, comprar e ser admirado pelo que temos e não pelo que somos ou gostamos de fazer abre-se um vazio existencial”, aponta. Para ele, o trabalho pode e deve ser fonte de prazer, realização e não apenas um meio para se alcançar o que se deseja.

O profissional que atua na área de capital humano, Willian analisa que o trabalho, muitas vezes, pode estar ligado ao sofrimento, pela necessidade que se tem de ganhar dinheiro. Assim, passa a ser caminho para a felicidade e não um fim em si mesmo. Um exemplo é o modo como o brasileiro se relaciona com o seu ofício. “Somos um povo que pega o calendário no primeiro dia do ano e vibra com o feriado que terá, ou seja, o trabalho passa a não ser prazeroso e sim, apenas uma obrigação, uma necessidade.”

Um dos primeiros passos para transformar essa visão é mudar a postura. “É preciso colocar-se como responsável por sua vida e seu trabalho”, afirma. E sugere que ao invés de reclamar das atitudes do patrão, da empresa, do trabalho, do salário, entre outros, deve-se refletir: “O que eu faço de diferente? Por que eu mereço um aumento? Como posso melhorar neste ambiente? Será que não é o momento de buscar outras oportunidades?” Entretanto, ressalta, não existe empresa perfeita ou ideal. “Existe aquela em que seus valores condizem com sua forma de atuar no mercado e se relacionar com clientes, colaboradores, parceiros”, ensina.

Delegar a felicidade

O psicólogo também alerta para a facilidade com que se transfere a responsabilidade de ser feliz a coisa e pessoas. “O ser humano, muitas vezes, liga a felicidade à outra pessoa, a um amor, a um casamento ou um trabalho e um bem material, mas é preciso que primeiramente tenhamos que ser felizes conosco”, salienta. “O projeto de felicidade que idealizado é distorcido e tem a função de nos manter na insatisfação”, completa.

Ele comenta que cada vez mais a felicidade na atualidade está menos embasada em razões filosóficas e mais em razões de mercado, de consumismo. “As motivações filosóficas e religiosas dão conta que é preciso ser feliz pelo que somos, ir além da banalidade do nosso dia-a-dia. Já os motivos de mercado transformam os desejos em necessidades e o que eu não tenho, me faz infeliz”, pontua.

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