Inscrições para a etapa final do Billabong Pro Júnior seguem até a próxima segunda-feira. Competição na praia de Cambury, em São Sebastião, dias 26, 27 e 28, define o time sul-americano para o mundial profissional sub 21 em janeiro, na Austrália.
As inscrições para a etapa final do Billabong Pro Júnior seguem só até a próxima segunda-feira (dia 22). A competição será realizada nos dias 26, 27 e 28 deste mês na praia de Cambury, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, com US$ 5 mil de premiação, sendo US$ 1,8 mil para o vencedor. Os surfistas devem garantir suas vagas na sede da ASP South America. A taxa é de R$ 104,00, incluindo o seguro do atleta, e deve ser paga na ASP South America. A organização do evento avisa que não serão aceitas inscrições na praia. "Não vamos abrir exceções a ninguém. Na segunda-feira fechamos a lista dos inscritos", afirma o diretor técnico do Billabong Pro Júnior, Daniel Friedmann. Mais informações pelo telefone (0**48) 232-1009 ou pelo e-mail aspsouth@matrix.com.br. A sede da ASP fica na praça Bento Silvério, 121, sala 6, na Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC). O Billabong Pro Junior vai selecionar seis surfistas da América do Sul para o Billabong World Champs, uma espécie de WCT para surfistas com até 20 anos de idade, criado em 1998 pela Association of Surfing Professionals (ASP), entidade que comanda o surf internacional. O Mundial será realizado de 1 a 8 de janeiro de 2005, em North Narrabeen, New South Wales, na Austrália, reunindo os 48 melhores atletas da nova geração de todas as partes do planeta. O atual campeão mundial, o paulista de Guarujá, Adriano de Souza, o Mineirinho, já está classificado. Na etapa de abertura, realizada na praia da Joaquina, em Florianópolis, ele foi o 2º colocado. Liderou praticamente toda a bateria final, mas nos últimos segundos, Pablo Paulino, um santista que aprendeu a surfar em Fortaleza e hoje mora no Rio de Janeiro, virou o resultado com um aéreo. Estarão classificados os seis melhores do ranking, somadas as duas etapas. Dos cinco mundiais já realizados, o Brasil faturou dois títulos. Além do atual campeão, Adriano de Souza, tem na galeria, Pedro Henrique, de Saquarema, vencedor em 2000, no Havaí. Ainda no hall da fama, destaque para o atual tricampeão do WCT, a elite mundial, o havaiano Andy Irons, 1º campeão pro junior em 98. CAMPEÃO E VICE VIRAM TOPS DO CIRCUITO MUNDIAL WQS - No total, estão previstas 25 seletivas em todo o mundo, 12 delas patrocinadas pela Billabong, uma das maiores empresas de board wear do Mundo, que também promove a grande final, o Billabong World Junior Championship. Desde o ano passado, o Mundial ganhou ainda mais importância no cenário internacional. A diretoria da ASP decidiu que o campeão e o vice entrarão em todas as etapas do Circuito Mundial WQS 5 e 6 estrelas como tops, já rodada dos 96, facilitando a sua "corrida" por pontos para ingressar no WCT, a elite mundial. Um dos grandes diferenciais que o Mundial Pro Júnior oferece aos atletas é o tipo de disputa, sem interferir em suas formações acadêmicas. "O surfista não precisa viajar o mundo inteiro para ser campeão, como acontece no WQS, uma vez que estão sendo feitas seletivas regionais. Isto permite que os atletas não interrompam os seus estudos, podendo definir seus objetivos profissionais", destaca Daniel Friedmann. As três primeiras versões foram disputadas no Havaí. Em 2001 o local escolhido foi Phillip Island, na Austrália. No ano seguinte, o evento foi cancelado por falta de datas. Já o título de 2003 foi disputado no início desta temporada, novamente, no continente australiano, o mesmo lugar onde será realizado o Mundial em janeiro. Além dos títulos de Pedrinho e Mineirinho, o Brasil sempre esteve bem representado nos cinco mundiais. Na primeira disputa, Yuri Sodré foi o 7º colocado, parando na semifinal. No ano seguinte, Daniel Hardman também ficou em 7º lugar. Já em 2001, Bruno Santos terminou na 5ª posição. No início deste ano, Jihad Kodhr chegou até a 5ª colocação. O Billabong Pro Júnior 2004 tem apresentação da Marco Polo Têxtil, com o patrocínio da Goofy e Von Zipper. Apoio: Kyw Surf, Sthill, Surftrip, Uluwatu, Tobago, Torquay, BanSurf, Overboard, Hookena e Tropical Island. Supervisão da ASP South America e Abrasp. A etapa de Cambury tem a colaboração da Federação Paulista de Surf, Prefeitura Municipal de São Sebastião, Associação de Surf de São Sebastião, Ascam, Turco Loco e Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer. Divulgação: Fluir, Waves e 89 FM. Realização da Billabong.
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