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SEÇÃO
Economia e Negócios
08/07/2010 - 08h01
Emprego depois dos 40: mito ou verdade?
 
 

A falta de mão-de-obra qualificada e a retomada da economia mudam o cenário no mercado de trabalho para os que têm mais de 40 anos. O consultor em Talentos Humanos da Inthegra, Nege Calil, é convicto ao dizer que a oferta e procura por empregos são movidos pelo aquecimento da economia. "Os empregadores que já enfrentaram a falta de pessoas qualificadas, sabem o valor da experiência que os mais velhos possuem. Ter realizado boas obras durante a carreira, estar atualizado sobre o mercado, ter formação acadêmica adequada, lidar bem com informática e idiomas (conforme o cargo a ser ocupado), além de possuir entusiasmo para trabalhar, são requisitos que contam mais pontos que a idade.” diz.

Com a falta de pessoas qualificadas, as empresas buscam por profissionais experientes e que tendem a permanecer por mais tempo na empresa, características mais raras na juventude atual. Naturalmente, o mercado também considera que o profissional mais velho possua uma remuneração maior, devido ao seu tempo de carreira, ficando às vezes reticente em não conseguir cobrir o ganho almejado. Não se trata de um fator impeditivo, mas exige do candidato a habilidade de negociação em comprovar os custos-benefícios em uma eventual contratação de seus serviços.

Os profissionais com idade superior a 40 anos já estão retornando ao mercado. Redes de assistência médica, supermercados, locadoras, concessionárias de veículos, empresas de construção civil, são alguns setores que buscam por profissionais nesta faixa etária. Nege Calil reforça algumas dicas para a turma: “É importante que desenvolvam constantemente algumas competências essenciais para o mercado atual. Adaptabilidade às mudanças, iniciativa, boa comunicação oral e escrita, bom relacionamento interpessoal contam pontos significativos na hora de se apresentar para um novo trabalho”.

Aposentada há 15 anos, Célia de Fátima Oliveira, de 62 anos, ainda tem disposição de sobra para trabalhar. Nas seis horas diárias de atividade, ela desempenha a função de atendimento ao público. Célia trabalha na Unimed Uberlândia há três anos. Para ser contratada pela Cooperativa, passou por processo de seleção. "Eu fiquei sabendo que a Unimed iria contratar pessoas mais velhas. Então enviei meu currículo, passei por entrevista com uma psicóloga e, graças a Deus, estou aqui trabalhando. Eu gosto muito de ter a cabeça ocupada, principalmente, se for pelo trabalho", afirma a atendente.

Célia exerceu a profissão de professora por 29 anos, até se aposentar. "Essa função que exerço cria um laço de confiança entre a Cooperativa e os clientes. Também aproveito para rever alguns ex-alunos e até parentes que vêm aqui e que não via há algum tempo", finaliza.

De acordo com o consultor em Talentos Humanos, não há o que temer, pois a realidade é a mesma para todos. A dica é se preparar, consultar as agências de emprego e as redes de relacionamento, persistir e ser sempre positivo. "O profissional atualizado, versátil e empreendedor terá sua chance, ainda mais tendo a seu favor o conhecimento técnico aliado à maturidade", conclui.

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