A cada dia mais, aumentam os esforços para que o carro elétrico ganhe as ruas em números maiores. Desta vez, a notícia vem da China, onde a Daimler AG, da Alemanha, que detém a marca Mercedes-Benz, juntou-se à montadora BYD Co, que é líder na fabricação de baterias na China. Com 50% de participação para cada, elas criaram uma joint venture chamada Shenzhen BYD-Daimler New Technology Co, a fim de desenvolver um “carro verde” para o mercado chinês. A nova empresa aposta na liderança chinesa na produção de carros elétricos, já que o país busca reduzir os altos índices de poluição. Daí querer estar entre os maiores mercados de veículos com "emissão zero" nos próximos anos. Para isso, a nova organização pretende investir 600 milhões de yuan (87.900 mil dólares americanos) em pesquisa e desenvolvimento. Mas não é só de fora que tivemos boas notícias. Por aqui, os esforços para disseminação do carro elétrico continuam. Enquanto o governo não dá sinais claros de que pretende mesmo investir em uma marca nacional, o estado continua a apoiar as iniciativas para adoção de carros com “poluição zero”. Notícia veiculada no G1, Carros elétricos reforçam patrulhamento na Bahia, relatou o uso de cinco carros elétricos, recebidos pela Polícia Militar da Bahia, para fiscalizar praias e ruas do centro da capital baiana. Os carros são equipados com baterias que possuem autonomia para dez horas, podem transportar quatro pessoas e atingem velocidade de vinte quilômetros por hora. Naturalmente, uma iniciativa muito legal. Que bom se for ampliada e aderida por outros governos. O Rio de Janeiro, por exemplo, que trabalha para viabilizar mega eventos que ocorrerão em um futuro próximo, a exemplo da Copa do Mundo de futebol em 2014, bem que poderia adotar os carros elétricos em escala maior, dando sua contribuição, à medida que ressalta o compromisso com o meio ambiente. Mas, não temos que pensar somente nos veículos elétricos, mas também em seus componentes. Foi o que fez a Michelin, que produzirá pneus com óleo de girassol. A novidade promete reduzir o coeficiente de resistência ao rolamento, diminuir o desgaste e o consumo, já que o motor terá menos esforço para mover o veículo. Seria muito bacana se outras empresas, seguissem os passos da Michelin, que em prol da sustentabilidade, empenha-se na fabricação de produtos que afetem cada vez menos o ecossistema. Já que copiar virou palavra de ordem nestes novos tempos, que copiem os bons exemplos, também. Nota do Editor: Evaldo Costa (www.evaldocosta.com) é diretor do Instituto das Concessionárias do Brasil. Escritor, consultor, conferencista e professor. Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas”.
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