| Arquivo UbaWeb |  | | | O paulista João Rubinato (6/8/1910 – 23/11/1982). |
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Hoje, 6 de agosto, o compositor, cantor, humorista e ator brasileiro, Adoniran Barbosa completaria 100 anos, se estivesse vivo. Nascido em Valinhos, interior paulista, João Rubinato, seu nome de batismo, era descendentes de imigrantes italianos. Adoniran Barbosa morreu em 23 de novembro de 1982, aos 72 anos, foi enterrado no Cemitério da Paz, da Acempro (Associação Cemitério dos Protestantes), em São Paulo. Adoniran gravou oito discos e deixou cerca de 90 letras inéditas. O artista começou a trabalhar aos 12 anos, como entregador de marmita, já que não gostava de frequentar a escola. Desde pequeno escrevia letras de músicas, porém exerceu diversos ofícios antes de ter seu talento reconhecido, trabalhou em vagões de carga da estrada de ferro, foi tecelão, pintor, encanador, serralheiro, mascate e até garçom. Aos 22 anos, mudou-se para São Paulo, na capital participou do programa de calouros de Jorge Amaral, na Rádio Cruzeiro do Sul e após muitas tentativas, conseguiu passar com o samba Filosofia, de Noel Rosa. Em 1933, ganhou um contrato, passando a cantar em um programa semanal de 15 minutos, foi neste ano também que o músico adotou o nome artístico Adoniran Barbosa, uma homenagem a um amigo e ao sambista Luiz Barbosa. Em 1941, foi para a Rádio Record, onde ficou até se aposentar em 1972. Lá fez humorismo e radioteatro. Casou-se duas vezes, teve apenas uma filha do primeiro casamento. Participou de dois filmes e de duas novelas. Compôs inúmeras músicas de sucesso como Samba do Ernesto, Trem das Onze, Saudosa Maloca e Tiro ao Álvaro. Seu último disco foi gravado em 1980, em homenagem aos seus 70 anos. O álbum contou com a participação de vários artistas como Djavan, Clara Nunes, Clementina de Jesus, Elis Regina, os grupos Talismã e MPB-4, entre outros.
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