A tecnologia está cada vez mais presente na vida das pessoas. E diversas empresas estão criando produtos que, esperam, os ajudem a aumentar ainda mais essa participação no cotidiano dos “conectados”, sobretudo os jovens. Mas, quem está na casa dos 60 anos também virou alvo da Era High Tech. Segundo recente entrevista concedida à imprensa pelo diretor do AgeLab do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Joseph Coughlin, “o novo mercado é o da terceira idade". Coughlin, que tem 47 anos, afirma que esse grupo “está à procura de tecnologia que permita que se mantenham envolvidos, independentes, bem e ativos". Exemplo desta realidade é o advogado Luiz Felizardo Barroso, 78 anos, sócio-proprietário da Advocacia Felizardo Barroso & Associados (www.felizardo.com) e da empresa Cobrart – Gestão de Ativos. “Estou sempre me atualizando e buscando novidades para a minha empresa. Para tanto utilizamos tecnologias que, inclusive eu tive que aprender a lidar com elas, como 50 posições de atendimento com discador preditivo conectando uma média de seis mil ligações diárias; gravação de todas as ligações; SMS, 0800 e VOIP. Em casa, uso muito o computador, internet e outros meios que me deixam conectado com o mundo”, diz o advogado. O pianista Lauro Henrique Pinto, 70 anos, é usuário de mídias sociais como Facebook, Orkut e Linked In. Segundo ele, estas redes são importantíssimas para fechar importantes parcerias profissionais. Antenado, ele também está a frente de um projeto de música clássica junto às operadoras de celular. Nesse projeto, a sua gravadora oferece uma seleção de músicas que poderão ser compradas pelo celular e utilizadas na íntegra ou apenas uma parte, como toques de música clássica. O músico acredita que para não ficar para trás com o avanço da tecnologia é cada vez mais necessário estar presente em todos os espaços digitais. As empresas que obtêm sucesso em comercializar novas tecnologias para pessoas mais velhas são aquelas que criam produtos que superam as barreiras geracionais, como celulares com modelos sofisticados, mas com botões maiores, teclas macias, os dígitos grandes na tela e atalhos de um toque que permitem chamar números de emergência com facilidade. "A tecnologia está disponível para todos, basta ter interesse e força de vontade para usá-las. Hoje em dia, em que as mídias sociais são um elo para amigos e parentes, não é raro ver vovôs e vovós informatizados se comunicando dessa maneira", reforça o CEO da Agência de Marketing Digital AD.Brazil (www.adbrazil.com.br), Leonardo Cid Ferreira.
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