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Economia e Negócios
26/09/2010 - 18h56
Emergentes sustentam a economia mundial
Horst Bergmann
 

Os países emergentes, economias vistas como novas, mas com grande robustez calçada em um mercado interno em desenvolvimento, deverão ser os responsáveis pelo crescimento da economia mundial. A contribuição dos países integrantes do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) ao PIB mundial, que em 2000 era de 38%, saltou para 49% neste ano. Previsões indicam para 2030 uma participação ainda mais intensa destes países nos resultados do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, a um índice de 57%, segundo o estudo Perspectivas sobre o Desenvolvimento Mundial 2010 – Deslocamento da Riqueza, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

A OCDE destaca que este realinhamento da economia mundial não é um fenômeno transitório, mas representa uma mudança estrutural de importância histórica. Segundo o estudo da organização, a acumulação de desequilíbrios econômicos durante a década passada provocou modificações na composição da riqueza mundial a favor dos países com excedentes comerciais. Os Estados Unidos, assim como outros países da OCDE, têm sido financiados por países como China, Brasil e Rússia e nações do Golfo Pérsico. Estes países, que até recentemente não tinham nenhum papel significativo como investidores internacionais, eram vistos pela indústria automobilística apenas como países de baixo custo de produção, e hoje começam a liderar nas respostas às tendências mundiais mais significativas no setor.

O fato é que, ao redor do mundo, a indústria automotiva passa por grandes mudanças, especialmente devido aos impactos da última crise econômica mundial - o que força todas as partes envolvidas a não só reagirem por meio de maneiras tradicionais, mas requer também mudanças inovadoras - e nos países emergentes esse impacto têm sido muito menos intenso.

Entre os países integrantes do BRIC, a Índia vem se destacando como um dos mais fortes mercados emergentes, com avanço da sua participação na economia global. Ao seu lado, a China também tem mostrado uma taxa estável de crescimento e passa atualmente a ser a segunda maior economia mundial, a frente do Japão. E é o setor automotivo, um dos maiores produtores da região, que tem colhido os resultados positivos do PIB nacional. Como resposta a este desempenho pode se destacar a melhora do nível salarial dos empregados deste setor, o que encorajou os consumidores a optar pela compras de automóveis.

São estes fatores que provocaram um aumento considerável da demanda no segmento de carros pequenos, o que levou a maioria dos fabricantes a apostar mais na produção de carros compactos feitos sob encomendas para os consumidores indianos.

Dos países em desenvolvimento, o Brasil, a Rússia, a Índia e a China estão sendo destacados pelas tendências que puxarão o crescimento mundial. No setor automotivo, estas quatro nações começam a assumir a liderança neste mercado em resposta a algumas tendências mundiais mais significativas.

Com o impacto que vem ocorrendo no comportamento dos consumidores destes países, os fabricantes de veículos e os fornecedores ampliam seus investimentos em novas estratégias de marketing, manufatura e novas tecnologias.

Diante da tamanha importância deste mercado, especialistas mundiais do setor automotivo, discutirão, no dia 6 de outubro, os “Desafios da Indústria Automobilística – Tendências nos Mercados Emergentes” no painel internacional do 19º Congresso e Exposição Internacional de Tecnologia da Mobilidade SAE BRASIL, que será realizado de 5 a 7 de outubro no Expo Center Norte, em São Paulo. Executivos de empresas como Mercedes-Benz do Brasil, Volkswagen Índia, Robert Bosch GmbH, entre outros, vão discutir e apresentar as tendências do setor nos mercados emergentes e o que está ocorrendo nos BRICs neste período pós-crise.


Nota do Editor: Horst Bergmann é diretor do Comitê Internacional do Congresso SAE BRASIL 2010.

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