Em Ubatuba as apresentações terão início na segunda-feira, 11, e a cidade terá seis espetáculos com sete apresentações
Teve início na sexta-feira, 8, o IV Litoral Encena - Mostra Nacional de Teatro de Rua, Teatro de Bonecos e Circo. Ao todo serão 32 espetáculos, 59 apresentações em oito cidades da região. Em Ubatuba as apresentações terão início na segunda-feira, 11, e a cidade terá seis espetáculos com sete apresentações. O IV Litoral Encena prossegue até o dia 17 de outubro com apresentações nacionais e internacionais como os dois espetáculos argentinos: El Titiritero de Banfield, com Sergio Mercurio; e Barretin de Trapo, com Pablo Saez. A mostra contará com apresentações gratuitas e inéditas na região dos melhores grupos de teatro de rua, de bonecos e circo. Em Ubatuba a Fundart (Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba), é a responsável pela realização e organização dos espetáculos. O festival é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, através da Secretaria de Estado da Cultura e da Abaçaí Cultura e Arte, em parceria com a FUNDACC (Fundação Educacional e Cultural de Caraguatatuba), que por sua vez é parceira das cidades participantes. Programação de Ubatuba 11/10 (segunda-feira), às 20h30 - Praça Dr. Alberto Santos, no Itaguá • Cia Teatral Controvésias – “Num meio dia de fim de primavera” - Comédia poética que conta a história do Menino Luz, que cansado de viver no céu, num meio dia de fim de primavera, decide roubar três milagres e fugir pra Terra. Aqui, o menino é procurado por Miguel Arcanjo, um enviado do céu, e por Lusbel, vindo do inferno; duas estranhas e divertidas criaturas, que lideram uma incansável e divertida busca, numa terra de encantamentos e religiosidade habitada por conhecidos personagens da cultura popular brasileira. Duração do espetáculo e classificação – 110 minutos / Livre. 12/10 (terça-feira), às 20h30 – Auditório da Fundart, no Sobradão do Porto, no Centro • Pablo Saez – “Barretin de Trapo” – Atração internacional - Máscaras, títeres de guante, sombras, un teatro montado sobre una bicicleta y el potente sonido de un bandoneón, para contar la historia de un titiritero de plaza y su insólito “Teatro de la Bicicleta. Duração do espetáculo e classificação – 50 minutos / Livre. 13/10 (quarta-feira), às 20h30 - Auditório da Fundart, no Sobradão do Porto, no Centro • Bonecartes – “Bumba meu boi do capitão boca mole” - O Capitão vai preparar uma festa para o Santo Rei do Oriente. Para isto, ele conta com a ajuda do moleque Mateus. Durante essa preparação, vários personagens entram em cena com pequenas histórias. O Morto que carrega o vivo vem pedir ajuda ao Padre para separar um do outro. O Padre vem confessá-lo, mas o Diabo leva os dois para o inferno. Mateus encontra uma ema perdida e resolve apossar-se dela. Mas a verdadeira dona, Maria da Ema, vem buscá-la e o dois disputam a posse da ave, onde a Ema no final solta um pum que deixa Mateus tonto. O Capitão-Boca-Mole encomenda um boi gordo e manso para o Zé das Batatas montado na burra Calú. Enquanto o Capitão dança com o boi para a festa do Santo Rei do Oriente, o Diabo aparece matando o Boi querendo acabar com a festa. O Capitão-Boca-Mole chama Dona Maria da Ema para ela levantar o boi. Dona Maria começa a se manifestar com uma macumba, mas, o Boi não levanta. O Capitão reclama do feitiço, porém, Maria da Ema clama por Deus numa saudação que evoca as tradições do nordeste. Nesse momento entra o Anjo, ressuscitando o Boi. Todos os personagens que estão em cena dançam e cantam juntos com a Cantadeira e os Tocadores de forró, dando como encerrado o espetáculo. Duração do espetáculo e classificação – 60 minutos / Livre. 14/10 (quinta-feira), às 10h e às 14h, na E.M. Altimira Abirached, na rua Robillard Marigny, no Itaguá • Evoé Cia de Teatro – “O Jogo do Folclore” - A partir do resgate das brincadeiras de infância, dois palhaços despertam na platéia a vontade de brincar um jogo novo. Inventam então O Jogo do Folclore, no qual lendas, mitos, danças e brincadeiras são contadas por fantoches, manipulados pelos palhaços. O resultado é um delicioso faz de contas, brincando com velhos medos e adquirindo muita informação. Hoje tem palhaçada? Tem sim senhor! Tem também Saci-Pererê, Boto e Boi-Tatá. Tem a lenda da Vitória Régia... E muita dança típica, como Frevo, Catira e Boi-Bumbá. Duração do espetáculo e classificação – 50 minutos / Livre. 15/10 (sexta-feira), às 16h, em frente à Casa da Cultura Nei Martins (antigo Fórum), no Centro • Família Burg – “Um dia com a Família Burg” - reunindo três palhaços da mesma família. Colocando em cena diferentes situações que revelam suas surpreendentes relações, o espetáculo conta com o melhor do “nonsense” clownesco, mesclando “gags” clássicas e situações únicas que fazem parte da trajetória do grupo. Dentre a seqüência de “gags” e números, temos mágica, “reprises” de tango e ballet, um duelo com armas desproporcionais, uma surreal galinha gigante em crise com seu marido, e dois números acrobáticos usando uma cadeira e uma mesa, este último recuperando características clássicas da modalidade “Dândis”, infelizmente rara nos circos hoje em dia. “Um dia com a Família Burg” é uma apresentação que traz a força e a simplicidade do circo tradicional numa leitura contemporânea, perpassada pela sensibilidade do olhar do “clown”, sempre em contato direto com o público. Sem distinção de idades, o espetáculo tem a característica de chegar a todos da família – da Família Burg para todas as outras! Duração do espetáculo e classificação – 60 minutos / Livre. 17/10 (domingo), às 20h30, no Coreto da Praça da Exaltação à Santa Cruz (Praça da Matriz) , no Centro • Sergio Mercúrio – “El Titiritero de Banfield" – Atração internacional - El Titiritero de Banfield é um jovem que se criou num bairro que recebia o asfalto com certo receio. El titiritero interpreta a si mesmo. Os títeres com os quais o titiriteiro convive, compartilha e briga são personagens de um bairro. Eles se aproximam do público, recriam na sala um ambiente de bairro, próximo, um espaço de vizinhos; os personagens transitam pela sala como se estivessem no lugar de onde saíram. Os personagens são: Bobi, um jovem cheio de dúvidas, de futebol, de prepotência, de ternura e de verdades, que impõe a proximidade com sua desfaçatez. Cacho, um filósofo de bar; homem adulto, apoiado numa mesa, de onde, em silêncio, compartilha suas verdades. Caca: uma mulher, a Bruxa do bairro; dona de uma trágica experiência amorosa, clama pela atenção de Deus. Há também os tímidos, que viraram machos depois que começaram a freqüentar a academia de ginástica do bairro. O espetáculo não tem personagens bons ou maus. São todos humanos. São títeres também - salvo o titiriteiro, que é um jovem que às vezes contempla o mundo com olhos de criança. Duração do espetáculo e classificação – 60 minutos / Livre. (Fonte: AICS - PMEBU)
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