O que fazer para entrar 2011 sem dívidas!
Chegou o 13º salário - compra de presentes, objetos de decorações... as vitrines das lojas e shoppings, já começam a dar o clima de Natal! As expectativas, nos aumentos de vendas, para 2010, ultrapassam os 20%, o que não deixa de ser uma notícia positiva e, esperada ansiosamente, pelo comércio em geral. Para começar 2011, sem dívidas, o consumidor deve ter alguns cuidados, segundo alerta o especialista, em economia doméstica e direito do consumidor, Cláudio Boriola (www.boriola.com.br). Indo às compras, a primeira coisa a fazer, é planejar, (verificar qual o orçamento disponível), depois fazer a lista dos presentes. O especialista recomenda que, o consumidor deve efetuar seu planejamento financeiro porque é fundamental, a fim de não comprometer a renda familiar do 13º, com gastos supérfluos e exorbitantes. "Procure controlar impulsos. Estão chegando as festas, mas, em janeiro há uma série de gastos imprevisíveis. Tem IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), matrícula escolar, material, transporte e tantos outros gastos", adverte Boriola. O consultor, ainda, ensina que existe a regra dos quatro "Ps", cuja deve ser utilizada, durante todo o ano – planejar, pesquisar, pechinchar e pagar a vista. "Sem planejamento não se vai a lugar algum. Imagine sem dinheiro, no bolso e muitas contas para pagar. No início do ano, vem as perturbações econômicas. O segundo item é a pesquisa, onde o consumidor encontra diferenças de preços absurdos, de uma loja para outra. Deve-se fazer pesquisa; é muito importante. A terceira etapa consiste, em pechinchar, que quer dizer negociar bem, obtendo-se bons descontos. Se não forem bons, não se deve comprar; procure outro vendedor. Finalmente, a quarta regrinha é pagar à vista, evitando parcelamentos, porque as parcelas, mesmo com valores prefixados, possuem altas taxas de juros embutidas que o consumidor, às vezes, não percebe", destaca o especialista. Outro aconselhamento é “não comprar produtos que estejam, no mostruário. Porque, geralmente eles foram preparados para impressionar; ou estão há muito tempo parados na vitrine; ou ainda, possui algum vício oculto que, após meses da compra irá aparecer dando-lhe problemas e mais gastos”. Observa ainda o consultor, que existe a lei 8.124, de 05 de novembro de 1992, que obriga ao vendedor ter os produtos de amostras disponíveis, para serem testados pelo consumidor. Isto porque, às vezes, o bonito da amostra é o principal fator para enganar o consumidor. Evite a frustração sobre o objeto comprado, não raras vezes, o que está embalado não condiz com a realidade do mostruário e após adquiri-lo, levando para casa, virá a decepção, que é desagradável. Trará problemas. “Todas essas precauções são os pilares de uma boa entrada no novo ano de 2011”, finaliza o especialista.
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