Fumaça preta indica necessidade de fazer a manutenção da peça
Os carburadores foram inventados no final do século XIX. Por muito tempo foi considerada a solução para a alimentação de motores a álcool e gasolina, porém com o passar do tempo, tornou-se obsoleto. Por consumir muito combustível e ser grande emissor de poluentes, o uso da peça foi e ainda é muito criticada, por esse motivo, as montadoras de carro utilizaram carburador nos automóveis até o início da década de 90, quando começaram a ser substituídos pela injeção eletrônica. Os veículos fabricados com carburadores passaram por um processo de substituição pela injeção eletrônica que durou de 1989 até 1996 quando os motores com carburador não atendiam as leis de emissões de poluentes vigentes no país. Ainda hoje, cerca de 4,2 milhões de veículos fabricados nessa época circulam pelas ruas das cidades brasileiras. Jair Silva, Supervisor de Assistência Técnica e Serviços da Affinia Automotiva, explica como o motorista deve proceder para manter a peça regulada. Os carburadores agem como calibradores e misturadores de gasolina ou álcool com o ar para que o motor do veículo possa funcionar. Porém, se a quantidade de combustível misturada ao ar for insuficiente ou em excesso, o motor poderá falhar e o automóvel irá soltar aquela fumaça preta. Isso traz prejuízo aos motoristas, pois o consumo de combustível pode se elevar, aumentando, ainda, a emissão de gases poluentes. A má qualidade dos combustíveis também atinge diretamente o carburador, principalmente os componentes à base de borracha nitrílica. Por isso recomenda-se a manutenção preventiva, ou seja, limpeza ou regulagem, a cada seis meses ou 10 mil quilômetros, conforme o uso do veículo, em geral veículos com mais de 15 anos.
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