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Surfe
10/12/2004 - 18h03
Circuito Carioca de Surf Profissional 2004
Marcos André Araújo
 
Atleta da South to South é o campeão do Circuito Carioca de Surf Profissional 2004. Alexandre Almeida, o Dadazinho, fatura pela segunda vez o título.
 
Arquivo South to South 
  Dadazinho em ação.

O surfista profissional Alexandre Almeida, mais conhecido como Dadazinho, carimbou pela segunda vez o seu nome na lista de campeões da Organização dos Surfistas Profissionais do Rio de Janeiro (OSP/RJ). Com o cancelamento da última etapa do circuito, o líder do ranking pôde comemorar mais um título em sua carreira.

Aos 29 anos de idade, Dadazinho reconhece a importância desse título. "O Rio de Janeiro sempre foi um celeiro de grandes surfistas e fazer parte dessa seleta lista de campeões pela segunda vez é muito gratificante", comenta o atleta, que está no surf profissional desde 1996.

Na realidade, a sua própria história de vida já é uma grande vitória. Conhecendo de perto o dia-a-dia dos menos favorecidos, na época em que morou na Cidade de Deus, conhecida em todo o mundo graças ao filme que relata a história do bairro carioca, Alexandre deu a volta por cima e está construindo uma brilhante carreira.

Morando em uma casa comprada com o dinheiro do surf, no Recreio dos Bandeirantes, bairro de classe média alta, ele se dedica ao máximo para alcançar seus objetivos. "Esse titulo foi o resultado de muito esforço e dedicação, além da soma dos trabalhos desenvolvidos pelo meu preparador físico e pela minha nutricionista, mais as pranchas que se encaixaram super bem", avalia.

No circuito carioca, ele correu as quatro etapas para ser o grande campeão. Na estréia assumiu a quinta colocação, já na segunda etapa permaneceu em nono lugar devido à paralisação do evento por falta de ondas. Porém, nas etapas seguintes, ele não perdoou e conquistou o primeiro lugar nas duas etapas.

Com o resultado, Dadazinho teria direito a uma vaga para o Super Surf de 2005. Entretanto, ele não precisou usar esse passaporte já que se manteve entre os melhores deste ano, ocupando a 27ª posição. E também fechou em 12º no Brasil Tour. Para ele, o nível do surf entre a elite nacional é fortíssimo.

"O surf profissional brasileiro tem um nível muito alto, alto mesmo", avalia. Ao falar dos atletas que se destacam ele diz, "Todos merecem destaque, pois o nível é muito forte. No entanto posso destacar o Bruno Santos, Danylo Grillo, Andreas Eduardo, Beto Fernandes, Léo Neves, João Gutemberg e o Alvaro Bacana".

E para manter o ritmo entre os melhores do Rio, Alexandre Almeida treina três horas por dia. Acordando bem cedo, ele percorre diversos picos como a Barra da Tijuca, Reserva, Prainha e Grumari, atrás das melhores condições do mar. "Acordo às 5h30, nado até às 8h e depois vejo onde tem as melhores ondas e surfo por volta de uma hora e meia. À tarde, às vezes corro e depois surfo de novo", conta.

Para 2005 ele promete dar o melhor nas competições nacionais. "Quero vir com tudo no Super Surf e no Brasil Tour, além de buscar um bom resultado na etapa do WQS (divisão de acesso à elite mundial) em Fernando de Noronha e também na perna brasileira do WQS, em Floripa", planeja.

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