Até quem gosta de passear em shopping e fazer as compras diretamente nas lojas fica com preguiça de enfrentar a confusão desta época do ano. Nesse momento, a ideia de fazer compras pela internet fica muito atraente.

Sem filas, sem crianças pedindo para ir ao banheiro ou para comprar tudo o que vêem nas prateleiras, sem atendentes estressados e sem dor nas pernas ou na coluna depois de carregar tantos pacotes. Sob esse ponto de vista, o e-commerce é a forma mais atraente do espírito natalino, pois assim podemos esperar o Papai Noel digital chegar sem preocupações e incômodos, e ainda com frete grátis.

Vale contemplar a segurança de suas compras online. De acordo com o analista de sistemas da TQI – Technology and Quality on Information, Lucas Azevedo, é necessário fazer uma verificação geral na máquina com antivírus e deletar aqueles arquivos que você não precisa mais. “Se for possível e você tiver um computador extra, só seu (como um netbook), capriche no perfil de segurança dele e faça as compras por aí, evitando usar o computador compartilhado da casa - sabe como são os adolescentes, baixam tudo o que encontram pela frente”, explica Azevedo.

Ainda de acordo com o analista de sistemas, “o antivírus - na verdade, não só ele como o resto das soluções de segurança que vêm junto dos atuais programas, como antispam, antispyware, firewall etc. - deve ser atualizado à risca, todos os dias”, alerta Azevedo. E procure mudar as senhas periodicamente que você usa para seus perfis de webmail, redes sociais e outros serviços.

Deixe o trenó na garagem e ligue o PC

Tomada essas precauções é hora de ir às compras. E uma pesquisa de preços é uma boa ideia tanto no mundo virtual quanto no físico. Só não vale cair na armadilha de ofertas tentadoras demais. “Ao fazer compras pela internet, opte por lojas virtuais mais conhecidas, faça uma busca com o nome do site no Google para verificar a opinião de consumidores, veja se o CNPJ da empresa realmente existe no site da Receita Federal, no site da loja virtual verifique a opinião de compradores, se a empresa possui um telefone fixo para contato e desconfie de preços muito diferentes. Certificações de segurança também dão chancela de qualidade, mas não garantem total segurança”, orienta o especialista em internet e gestor da P Interactive, da agência Fórmula P, Bruno Figueredo.

Natal sem dor de cabeça

Para se tranquilizar e soltar gargalhadas no melhor estilo “ho, ho, ho”, saiba que o comércio eletrônico no Brasil cresce acima de 30% ao ano. O que significa que a cada dia novas ferramentas são desenvolvidas ou melhoradas para suprir essa demanda. “A cada ano a internet está conquistando mais espaço na sociedade e o comércio eletrônico acompanha esse crescimento. Temos os fatos externos, como shoppings lotados, falta de segurança, trânsito caótico, o que de certa maneira contribui para o sucesso do comércio eletrônico. E ele pode ser pensado de maneira complementar, ou seja, você pode pesquisar e conhecer a fundo sobre o produto e optar por apenas passar na loja e retirá-lo”, explica Figueredo.

Antes de fechar negócio, veja ainda se a loja em questão também atende por telefone (vale testar se o número do SAC realmente funciona), leia bem todos os termos apresentados na página, mande um e-mail para a loja para tirar alguma dúvida, assim você vê se eles respondem rápido ou enrolam e não deixe para fazer as compras online na última hora. Atrasos são comuns nesta época de alta procura por presentes.

Por fim, Figueredo ainda orienta “imprima a página que confirma a compra de transação do cartão de crédito” e ensina como gastar e andar menos. “Não precisa andar por 20, 30 ou 40 lojas pra ver onde é mais barato. Use os comparadores de preços”, finaliza o especialista em internet.