Como obter uma presença eficaz na web, fazendo com que sua empresa tire o melhor proveito do espaço e não apenas “siga a onda”? A presença na web virou um item primordial nas grandes organizações nos dias atuais. Possuir um site cheio de recursos, ou mesmo uma página simples na internet, com informações da empresa, ou ainda manter um perfil nas redes sociais, ou criar uma própria, enfim, as possibilidades se multiplicam com a democratização da tecnologia. É justamente aí que mora o perigo. No mercado, hoje, a maioria das empresas já percebeu que sua marca está presente livremente na rede, sendo discutida em redes sociais, blogs e plataformas de relacionamento. Para muitas instituições, o ingresso nessas redes traz muitas vantagens, que vão desde estabelecer um canal para divulgação de produtos e serviços, até identificar comportamentos e tendências de seus consumidores. Para Felipe Sobreira, diretor da Flammo Comunicação Online (www.flammo.com.br), agência especializada em marketing digital, o mercado mineiro, por exemplo, já está bastante avançado, embora ainda possua um perfil muito heterogêneo. Da mesma forma que grandes empresas já estão presentes em redes e trabalham ativamente para engajar seus consumidores, há outras, grandes e médias, que deixam de lado esse potencial, preferindo concentrar seus esforços em mídias tradicionais ou estratégias comerciais consagradas. Contudo, é inegável que o interesse das pessoas por informações acerca de seus produtos e serviços favoritos faz das redes sociais uma grande oportunidade a ser explorada. Entretanto, garante o diretor, é necessário agir com cautela, pois os novos espaços são criados por usuários para usuários, e em muitos casos a presença das empresas nestes ambientes pode ser considerada invasiva. Sobreira explica que tudo começa com um diagnóstico do perfil de cada cliente, visando identificar seus problemas e traçar seus objetivos. “A partir daí, a presença em redes e plataformas online é planejada de acordo com as necessidades comerciais e institucionais identificadas, e não simplesmente para seguir a onda”, observa. Estabelece-se, então, uma rotina de relacionamento com os consumidores, que pode se utilizar de um blog, twitter, perfis em redes sociais ou o que melhor atender ao perfil da empresa. Outra dúvida que paira entre as organizações é que tipo de plataforma usar, um site ou um blog, por exemplo. Sobreira explica que esta decisão precisa partir de um problema do cliente a ser resolvido. O site pode ser uma plataforma de atendimento, de venda ou de divulgação de marca. Já o blog pode ser um canal de relacionamento, de divulgação de informações ou de suporte ao cliente. Caso a empresa opte por um blog, pondera o diretor, com certeza ela terá grandes benefícios, como um canal exclusivo para divulgação de seus dados, maior agilidade na comunicação e maior proximidade junto ao cliente. “No entanto, esse blog precisa ser planejado e pensado, para que seu conteúdo não fique defasado e sem relevância”, explica. Um dos caminhos apontados por Sobreira é o cuidado com o layout destes produtos. A imagem na web deve ser similar à que já é trabalhada no mercado publicitário. A parte criativa do projeto deve, explicitar os valores da empresa e a mensagem que ela busca trazer, sem, no entanto, prejudicar a navegação do usuário, entregando sempre o que ele busca. “A interface dos projetos atua primariamente como uma forma de organizar, hierarquizar e classificar o conteúdo, permitindo ao usuário entender suas nuances. Na web, isso se intensifica ainda mais, já que é o usuário que busca o site, e não o contrário.” Contudo, Sobreira afirma que não existe uma receita de bolo, já que cada cliente apresenta necessidades próprias. No entanto, o crucial é sempre ter o usuário/consumidor em perspectiva, uma vez que será ele quem utilizará os projetos e plataformas e que decidirá se o que a empresa está fazendo é relevante ou não. Com isso em mente, qualquer instituição pode potencializar seus resultados na web e aumentar seus níveis de negócio.
|