Com a volta às aulas programadas para fevereiro, consumidores e órgãos de atendimento ao consumidor ficam atentos aos preços e a qualidade dos produtos; comerciantes preparam estoques com antecedência para atender a demanda
Já começou o corre-corre para as compras de material escolar em todo o país. Em Ubatuba, com a volta às aulas marcada para fevereiro, muitos pais já percorrem diversas lojas com a lista nas mãos, à procura do melhor preço. Somente nas escolas municipais, cerca de 13 mil alunos estão se preparando para retornar às salas de aula no dia 7 de fevereiro. Os alunos de escolas particulares, que voltam das férias no dia 1º de fevereiro, já estão com as listas de material escolar. Nestas instituições de ensino, a palavra de ordem é exigir somente o necessário. “Sempre tomamos cuidado para não pedir demais. Temos cerca de 250 alunos e tentamos atender as nossas necessidades uniformizando a lista, pedindo praticamente o mesmo para todo mundo”, salienta a diretora-proprietária de um colégio que atende desde alunos da pré-escola até ensino médio na cidade. Apenas poucas exigências são feitas, mas nada que comprometa muito o preço final da compra. “Um exemplo é o lápis de cera, que na lista da pré-escola é mais grosso. Isso porque a criança quebra com facilidade o lápis de cera comum. Mas não exigimos que ele seja de nenhuma marca específica”, explica a diretora. Nas papelarias, a preparação para esta época tem início já no mês de agosto do ano anterior, com a compra do estoque. Um proprietário de uma papelaria do centro da cidade, explica que a venda nos distribuidores é antecipada justamente para evitar imprevistos, como a falta de mercadorias. “Fazemos um balanço para que não falte estoque. É necessário haver planejamento na compra para esta época”, diz. Além das tradicionais papelarias, os materiais escolares podem também ser encontrados em outras lojas, como as de roupas, calçados e artigos de R$ 1,99. Evitando reclamações Em meio à correria para escolher os itens da lista, o consumidor se esquece de duas coisas importantes: procurar o melhor preço e garantir a qualidade do produto. A coordenadoria do Procon do município dá a dica. “É imprescindível verificar e pesquisar antes de fechar qualquer negócio. Às vezes, o consumidor que escolhe sempre a primeira opção pode pagar mais caro. Ele deve sempre pedir descontos e preferir o pagamento à vista”. A exigência de marca na aquisição de material escolar não é permitida por lei. É proibido também que as escolas indiquem o local onde a compra deve ser efetuada. Quanto a problemas na mercadoria, o Código de Defesa do Consumidor é claro: qualquer reclamação pode ser feita em até 30 dias úteis, para produtos não duráveis. Para produtos duráveis, o prazo é de 90 dias. É sempre necessário exigir nota fiscal do estabelecimento, para facilitar a troca do material.
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