Os meus filhos devem estudar. Ser instruído, ter tido a possibilidade de freqüentar boas escolas, ser orientado por bons professores e ter levado a sério a fase de estudante é um investimento do qual ninguém se arrepende. Isto é comprovado! Estudar é uma profissão; deve ser levada a sério como qualquer outra profissão. Enganam-se os pais quando defendem que de seus filhos não se pode exigir muito; escolhendo, portanto, uma escola onde todos “pegam leve”, são brandos com “as crianças”. São pais que, no final do ano letivo, até procuram corromper gestores para que não haja reprovação de seus “coitadinhos”. Se não conseguem, transferem-nos de estabelecimento. Enganados estão os alunos quando acham que estão levando vantagem em ter uma escola que afrouxa nas cobranças; em ter professores que pouco se importam em verificar se está, de fato, acontecendo aprendizagem de conteúdos significativos tanto para a aplicação imediata, como para verificação em futuras provas (vestibulares, concursos etc.). Equivocados estão os profissionais da educação em defender que o sistema educacional deve seguir o que prevalece no momento. Melhor dizendo: não desagradar a ninguém para não perder essa oportunidade de ganhar dinheiro (“É pouco, mas cai todo mês”). Para esse tipo de professor e para um modelo de escola que não quer perder clientes ou que deve se mostrar como medianamente eficaz, os alunos devem ser promovidos com um mínimo de esforço. (Há quem diga que basta ter uma freqüência regular, que não ultrapasse 25% das aulas dadas). O desafio maior está com os pais. É notório que uma grande maioria daqueles que estão classificados na profissão de estudantes sabe chantagear objetivando maior comodismo e/ou evitando os muitos desafios. Há escolas, sobretudo particulares, revendo seus métodos e exigências não com uma finalidade nobre, mas por puro pragmatismo. Raciocinam assim: ou afrouxamos ou perdemos clientes. A questão base: Será que as empresas mudam de perfil de acordo com o comodismo de seus empregados? Ou elas vão primar por uma identidade própria, capaz de distingui-las das concorrentes pela qualidade elevada de seus produtos? Logo tem início o ano letivo de 2011. Chega o momento, sobretudo dos pais, em possibilitar que seus filhos sejam verdadeiramente estudantes profissionais. Não deixem que dêem desculpas esfarrapadas para deixarem de desenvolver ao máximo as suas potencialidades. Exijam escolas desafiadoras! Agora, no frescor da vida, é a melhor fase para se aprender bem!
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