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SEÇÃO
Ciência e Tecnologia
08/03/2011 - 17h14
Aumenta participação feminina na indústria de TI
Adriano Filadoro
 

A participação feminina na indústria de TI (Tecnologia da Informação) ainda é bastante reduzida quando comparada à força de trabalho masculina. Não se trata de um fenômeno local, mas mundial. Isso tem levado determinados fabricantes, interessados em equalizar o segmento, a criar cursos e propor incentivos para aumentar o percentual de mulheres no setor de tecnologia da informação e comunicação. Com tanto esforço, os homens ainda ocupam quase 80% dos cargos.

Há quem identifique fortes indícios do traço machista na indústria de TI. Mas não será um exagero, haja vista que a mulher circula livremente por todos os setores da economia há alguns anos? A propósito, o Brasil tem hoje sua primeira presidente mulher – o que de certa forma é um incentivo ao aumento da presença feminina não só na política, mas em todos os cargos que antigamente eram exclusividade dos homens.

Muito provavelmente, a forte presença masculina atuando com infraestrutura de TI está mais relacionada a uma questão cultural do que comportamental. Se antes a mulher não se entusiasmava por muitas carreiras na área de exatas, hoje esse cenário está sendo revertido. Basta checar a lista de presença nas faculdades de ciências exatas, por exemplo. Hoje as jovens sentem-se tão à vontade em meio a seus colegas de turma nessas disciplinas, que parece ser uma tendência natural a mulher ocupar, pouco a pouco, uma fatia maior do mercado de tecnologia também.

Há características femininas que podem ser muito bem aproveitadas no universo da tecnologia da informação. Primeiramente, a mulher desempenha um novo tipo de liderança, muito mais participativa. Além disso – e muito importante – sua intuição normalmente mais aguçada é ideal para detectar necessidades dos clientes nem sempre latentes, além de problemas e soluções.

Nos últimos anos, em várias partes do mundo, tem havido um movimento sério para inspirar mais mulheres a optar por uma carreira em TI e aumentar a competitividade e a capacidade de inovação. Elas mesmas, as mulheres que já fazem parte da indústria de TI de alguma maneira, têm criado fóruns e grupos de discussão na web com o objetivo de entusiasmar o público feminino e desmistificar a ideia de que trabalhar com tecnologia e internet é coisa de homem.

Quando se trabalha num projeto de infraestrutura de TI, independentemente da área de atuação do cliente, temos algumas certezas absolutas: primeiro, que o sucesso dependerá diretamente de um trabalho de equipe bem equalizado; depois, que fará muita diferença não só na redução da planilha de custos da empresa, como no aumento de desempenho e outros ganhos indiretos. E ninguém melhor para organizar e harmonizar um trabalho de equipe capaz de fazer a diferença do que uma ou várias mulheres.


Nota do Editor: Adriano Filadoro é sócio e diretor de tecnologia da Online Brasil (www.onlinebrasil.com.br), empresa que atua há 18 anos na indústria de TI.

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