Prática se tornou muito comum nas instituições de ensino, principalmente em cursos técnicos e desperta o lado promissor dos alunos, embasando-os na hora de montar o próprio negócio. Português, Matemática, Biologia, entre outras, são disciplinas clássicas em qualquer programa educacional. No entanto, com um mundo cada vez mais dinâmico e competitivo, as escolas se vêem na obrigação de encontrar formas de passar aos alunos conceitos, práticas e vivências que os confiram uma formação plena para o mundo. Por isso, muitas instituições buscam incluir em seu conteúdo, matérias ou atividades curriculares que fomentem o lado empreendedor dos estudantes e os auxiliem na abertura de algum negócio. No INAP – Instituto Arte e Projeto (www.inap.com.br), por exemplo, escola referência em design, os alunos possuem a disciplina Gestão de Negócios, que conferem a eles uma visão estratégica, auxiliando-os na hora de abrir sua própria empresa. O professor Valdeci Ferreira conta que este conteúdo trabalha a instituição de raciocínio para o mundo dos negócios e as oportunidades que podem ser criadas a partir da observação e análise dos cenários mercadológicos. “Nela temos a preocupação de abranger o conhecimento de gestão para um amplo conhecimento e na simulação de uma empresa, focar a estrutura conforme a proposta de cada curso que ofertamos e no mercado em que esse aluno estará inserido após sua formação”, afirma. Ele ressalta ainda a importância de a escola despertar no aluno esta habilidade, opondo-se à máxima de que a capacidade empreendedora é uma característica nata, desenvolvida sem estímulos. Segundo o professor, “muitas vezes o fator empreendedor nasce de uma necessidade ou da insatisfação com o momento atual da vida, com a perspectiva de querer melhorar esta condição. Qualquer um que tenha esta percepção e que busque ferramentas adequadas estará apto a empreender com grande possibilidade de sucesso”, garante. No INAP, os cursos têm uma atividade autônoma muito forte, que gera essa demanda por saber empreender. Desta forma, os alunos adquirem a aptidão para atingir seus objetivos. A designer de interiores Cibele D’Vale, ex-aluna da instituição, explica que a disciplina Gestão de Negócios teve papel determinante na maneira como compreendeu a profissão. “O designer de interiores é, geralmente, um profissional autônomo e que na maioria das vezes inicia seu negócio sozinho, a partir da própria casa e, em alguns casos não possui experiência em outros empreendimentos.” Ela conta que por meio dos trabalhos propostos e das longas conversas durante as aulas, pôde contemplar as várias etapas que envolvem a administração de um negócio, desde a sua abertura até as ações de marketing e divulgação. “Também pude perceber a importância de trabalhar com parcerias, de me manter em constante aprendizado e de me renovar tanto no que diz respeito às tendências de mercado, quanto às técnicas e ferramentas disponíveis para a apresentação do meu trabalho”, afirma a profissional, que após dois anos de formada, já atua no próprio escritório, desenvolvendo projetos residenciais e comerciais.
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