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SEÇÃO
Economia e Negócios
21/03/2011 - 18h08
Má gestão do governo na arrecadação
 
 
Especialista em tributos, Marcelo Lico, comenta pesquisa da CNI sobre tributos e serviços públicos

Uma pesquisa recém-divulgada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que 64% dos brasileiros discordam do aumento dos impostos para a manutenção de serviços sociais e que 72% são contra a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Qualidade dos Serviços Públicos e Tributação, feita em conjunto com o Ibope, revela que 75% dos brasileiros consideram a CPMF injusta e que 63% associam a má qualidade dos serviços públicos de saúde à má gestão dos recursos por parte do governo.

Para Marcelo Lico, sócio fundador e diretor-executivo da MACRO Auditoria Consultoria, uma das 10 maiores empresas do setor no País, a pesquisa reflete bem a percepção dos brasileiros. “A população percebe que os serviços públicos de saúde são ruins, quando ela tem de cobrir essa despesa porque não recebe a contrapartida adequada pelos tributos que paga e pelo que o governo arrecada”, diz Lico.

Lico associa a forte rejeição à CPMF à falta de transparência do governo, que não mostra o destino do tributo, que originalmente deveria ir para a Saúde Pública. “A CPMF onera as empresas e a população, que acaba arcando com o custo deste tributo na última instância”.

Segundo Marcelo Lico, o governo está na armadilha de uma elevada dívida pública, oriunda de juros altos, e acaba repassando a conta à população, que reage com insatisfação. “O governo toma dinheiro emprestado da sociedade para financiar parte dos seus gastos, que não são cobertos com a arrecadação de tributos”, avalia Lico. “Grande parte da arrecadação é direcionada para custear a máquina pública em todas as esferas. A gestão dos recursos da arrecadação é ruim”, explica o especialista. Segundo o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), o Brasileiro pagou R$ 6,7 bilhões em impostos em 2010, um aumento de 17,45% em relação ao ano anterior.

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