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Frente: Célio Moraes (Conseg), Sidney Gasparetto (Assoc. Hotéis), Luiz Bischof (Sinhores), Alfredo Corrêa (ACIU), Saulo Amalfi (AQPU), Luiz Ventura (AQPU), Jurandiau Lovizaro (Areuba), Fernando Morais (AOMU) Atrás: Thiago Penha (OAB), José Carlos (Sinhores), Claudino Velloso (Sinhores), Paulo Motta (AUS), Maria da Glória e Marcos Fushimi (ACIU)

Nesta terça-feira, 05, a Associação Comercial de Ubatuba - ACIU realizou mais uma reunião com os representantes da sociedade civil para discutir sobre os problemas encontrados na cidade.

Neste encontro, o tema predominante foi sobre a falta de transparência na criação do Ubatuba Convention & Visitors Bureau.

Todos os representantes se disseram surpresos ao tomarem conhecimento por meio de notícia publicada recentemente em um jornal local, informando sobre a criação do Convention.

O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Litoral Norte - Sinhores, Claudino Velloso Borges Neto, disse que em todas as cidades onde foi criado e funciona, um Convention Bureau reúne como mantenedores o Poder Público e os principais hotéis, restaurantes, agências de viagens, operadores de receptivo e demais integrantes do trade turístico, tendo como principal fonte de receita o repasse da Taxa de Turismo, que é instituída por lei e cobrada pelos hotéis, além de repasses mensais da Prefeitura, também autorizada por lei. “Acontece que nada disso foi observado pelos criadores do Ubatuba Convention Bureau, que organizaram uma reunião na surdina, sem convidar os associados e diretorias da ACIU e do Sinhores, ou seja, as duas entidades que reúnem os principais empresários do setor turístico do município e principais interessados em participar de um Convention Bureau que seja sério e participativo”, apontou Claudino.

Alfredo Corrêa Filho, presidente da ACIU e Claudino Velloso disseram que na condição de entidades representativas da classe empresarial ligada ao trade turístico, têm a obrigação e responsabilidade de se dirigirem aos seus filiados para informar e esclarecer que nada sabiam sobre a criação do Convention.

“Um Convention precisa de apoio e aporte dos empresários locais. Nosso grupo tem se reunido há mais de um ano voluntariamente para ajudar a resolver os problemas da cidade. O prefeito não nos recebeu e agora aparece com o Covention já formado. A comissão de eventos e a maioria das entidades que representam o trade turísticos sequer foram consultadas”, diz o presidente da ACIU.

O presidente do Sinhores disse que a cidade sequer tem um Centro de Convenções terminado e acredita que não ficará pronto até o final da atual gestão. “Convention não funciona sem Centro de Convenções e vice-versa. De repente formaram o Convention sem o conhecimento de ninguém, na surdina. Fazer é fácil e depois? Como irão mantê-lo? De que adianta fazer um Convention amador? Agora, arrependidos, estão correndo atrás do prejuízo e convidando alguns empresários para remendarem o estrago que fizeram. Será que vale a pena ou é melhor começar tudo o processo de novo?” questiona Claudino.

Os representantes que participaram da reunião, Associação Ubatuba de Surf, Associação de Quiosques, Associação de Hotéis e Pousadas, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação de Restaurantes de Ubatuba, Conselho de Segurança, Associação dos Operadores de Mergulho se disseram desrespeitados com a atitude da administração pública e que não apoiarão esse Convention.

Convention & Visitors Bureau

É uma associação sem fins lucrativos que congrega empresas e entidades ligadas aos setores de turismo, transportes, comércio, indústria e serviços de uma cidade.

A função do Convention Bureau é promover o turismo e suas atividades inerentes, atraindo novas oportunidades de negócios para seus associados; fortalecendo a imagem da cidade, nacional e internacionalmente.

Através das mensalidades dos associados, o Convention Bureau mantém sua estrutura física, o funcionamento de suas atividades administrativas e sua equipe de profissionais. Já os projetos da entidade são executados a partir da arrecadação da taxa de turismo (room tax) e através de parcerias técnicas e financeiras com organizações públicas e privadas.