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Arquitetura e Engenharia
29/06/2011 - 17h06
Dicas para manter a casa aquecida no inverno
 
 
Alternativas que vão desde pequenas reformas até a instalação de equipamentos e piso aquecido ajudam a esquentar o interior dos imóveis

O frio já começa a dar os primeiros sinais da proximidade do inverno e, com ele, chega também a preocupação sobre como manter os ambientes aquecidos. Muitos recorrem aos métodos tradicionais como uso de mantas e cobertores e adaptação de cortinas com tecidos de inverno. São medidas econômicas, uma vez que o morador utiliza acessórios disponíveis dentro do próprio guarda-roupa. Contudo, não aquecem todo o ambiente. Segundo Izabel Souki, diretora do escritório Izabel Souki Engenharia e Projetos, é possível fazer alterações mais drásticas no ambiente de modo a manter o espaço mais bem aquecido. “Instalar lareiras e fazer pequenas reformas, como o fechamento de áreas que permitem a entrada do frio, são boas opções que tornam o lar mais quente e aconchegante”, explica.

Izabel reforça que o importante é planejar o imóvel para o inverno ainda na planta. “O projeto deve contemplar, desde o início, a melhor posição e orientação da janela e outros vãos que possibilitam a entrada de raios solares. Isso para que o imóvel não tenha o interior totalmente exposto ao sol no verão, mas também não muito escondido da radiação no inverno”, afirma. As lareiras são opções tradicionais para o clima frio. Geralmente são disponibilizadas em três tipos: elétricas, a gás e a lenha. A lareira ecológica é uma nova modalidade que vem conquistando o gosto dos consumidores. Por ser alimentada pelo biofluído à base de etanol, a sua combustão não oferece fumaça nem cheiro e suas chamas possuem uma coloração amarela, semelhante à lareira a lenha. “As lareiras dependem de projeto adequado e acompanhamento técnico. No caso das que são abastecidas a lenha, deve-se ter atenção na hora de planejar para que a fumaça não invada a casa e o calor não se perca no ar. Para a instalação de qualquer tipo de lareira, o projeto deve levar em conta a dimensão do ambiente, o local de posicionamento e até mesmo a quantidade média de pessoas que freqüentam o recinto”, afirma.

A diretora sugere também os pisos aquecidos, uma tendência para o inverno que vem ganhando novos adeptos em projetos arquitetônicos. “É um conforto sem ocupar espaço, pois fica abaixo do revestimento e pode ser instalado em qualquer tipo de piso, seja ardósia, cerâmica, mármore, parquê ou carpete”, orienta Izabel. De acordo com ela, o piso aquecido é a opção mais confortável de aquecimento, já que distribui a temperatura de maneira uniforme sem criar zonas concentradas de calor.

Os tapetes, artefatos utilizados geralmente como objeto de decoração, também se tornam boa alternativa na contenção do frio. “Além de evitar que o frio do chão se dissipe no ar, os tapetes dão um charme a mais ao ambiente e ajudam a esconder imperfeições dos pisos e abafar ruídos. É uma combinação perfeita de conforto e estética”, explica. Ela ressalta também sobre o uso de aparelhos de ar-condicionado no inverno. “Os modelos de ‘ciclo reverso’ ou popularmente conhecido como ar-condicionado quente/frio aquecem a casa mesmo em épocas de frio intenso. É uma opção versátil e econômica, pois o aparelho será utilizado em estações quentes ou frias”, diz a diretora.

Em residências com piscinas, a construção de coberturas não evita o resfriamento da água. Para não ter o lazer condenado pelo inverno, Izabel Souki recomenda três alternativas mais comuns para o aquecimento da água. O primeiro é o sistema a gás, que utiliza também a eletricidade em seu funcionamento para bombear a água para dentro do aquecedor semelhante a uma serpentina envolvida pela chama do gás. “Por segurança, recomenda-se instalar os aquecedores ao ar livre, fora da casa de máquinas”, aconselha. Outra opção é a instalação do trocador de calor. Seu funcionamento é simples, absorve o ar do ambiente e deste utiliza apenas o ar quente, descartando o ar frio, transferindo em seguida para a água da piscina também num sistema semelhante à serpentina. Por último, Izabel sugere os painéis solares como fonte de captação de calor para piscinas. “Nesse caso pode-se economizar até 70% em relação a outros sistemas. Outro ponto a observar é que a área de ocupação das placas deve ser equivalente à área da piscina. Ou seja, piscinas muito grandes, exigem telhados com dimensões maiores”, ressalta.

Para quem não abre mão de passar um inverno mais aconchegante e aquecido, opção é o que não falta. Há alternativas que vão desde o momento de construção até a adaptação do ambiente já idealizado.

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