Otimização da operação, venture capital, angel investor, incubadoras e financiamentos: leque de opções carece de análise e confunde os empresários que desejam expandir seus negócios e, consequentemente, o fortalecimento de sua marca
Falta de capital: este pode ser considerado um dos principais entraves para expansão de muitas empresas. Some-se a isso o peso da carga tributária (36% do PIB), outra barreira para o crescimento dos negócios por unanimidade entre os empresários brasileiros. Entretanto, algumas alternativas de obtenção de recursos financeiros podem ser viáveis para muitas empresas. Nesses casos, a falta de orientação sobre como utilizá-las de forma adequada não conquista o resultado desejado e até pode agravar os problemas. Batista Gigliotti, presidente da Fran Systems, consultoria em desenvolvimento de negócios e de franquias, afirma que “existem diversas formas das empresas de qualquer porte se fortalecerem ou ressurgirem. Para aqueles que já conhecem as alternativas de aporte de capital se sentem desamparados para escolher a opção mais adequada. Ter um plano de negócios e um planejamento adequado visando os objetivos que se deseja alcançar, pode ajudar as empresas a tomarem a melhor decisão. Determinar qual a opção mais barata, mais segura e mais rápida é uma preocupação constante”. O especialista em empreendedorismo enumera e explica algumas alternativas que podem ajudar as empresas a se desenvolverem: · Otimização da Operação: revisar processos, avaliar desperdícios, melhorar a produtividade, controlar os recebíveis e os exigíveis. O empresário e seus executivos podem ajustar essas questões que resultem em aumento do fluxo de caixa resultante e possibilitando o ingresso de capital adicional dentro de casa; · Venture Capital ou Capital de Risco: este é um tipo de investimento privado, no qual se pode comprar (ou vender) uma participação societária em empresas que tenham possibilidades de crescimento. O investidor participa diretamente dos riscos e estratégias do negócio. Após o possível crescimento, este investidor se desfaz de sua participação no negócio, comercializando sua parte a outros investidores ou empresas; · Angel Investors: esta modalidade, comum nos Estados Unidos, ainda é jovem no Brasil. Conhecido também como clube dos anjos, estes investidores, que aplicam em renda fixa e ações de outras empresas, acabam buscando novas alternativas para investir seu capital. Empresas em fase inicial de desenvolvimento ou no momento de start-up são o grande filão deste tipo de investimento. Considerada de alto risco, esta modalidade também oferece grandes possibilidades de retorno. Só depende do desfecho do negócio; · Incubadoras: servem para fortalecer e diminuir a mortalidade de pequenas empresas. Oferecendo apoio estratégico, as incubadoras dividem os custos de uma pequena empresa de se manter no mercado, rateando e/ou subsidiando alguns tipos de gastos, como, por exemplo: serviços de telefonia, acesso a internet, recepcionista, segurança, salas de reuniões, recepção, estacionamento, cursos, assessorias contábil, jurídica, entre outros serviços; · Financiamentos: esta modalidade já é comum entre os empresários. Em geral, o capital oferecido por instituições financeiras colabora com os planos de expansão das empresas. As taxas praticadas por estas instituições variam muito, portanto, é preciso, antes de tudo, checar as melhores alternativas dos muitos tipos de investimentos no mercado.
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