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Economia e Negócios
30/07/2011 - 18h05
Imóveis usados: venda / aluguel residencial
 
 
Venda de imóvel usado e locação de casas e apartamentos têm forte alta em São Paulo

As vendas de casas e apartamentos usados e a locação de imóveis residenciais tiveram expressiva recuperação no Estado de São Paulo em maio, depois da forte queda registrada em abril. As vendas cresceram 11,72% e o número de imóveis alugados foi 5,11% maior do que o registrado em abril, segundo pesquisa feita com 1.539 imobiliárias de 37 cidades pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CRECI-SP).

Um dos motivos para a mudança de sinal nos dois mercados foi o comportamento dos preços e dos aluguéis novos em maio. O Índice Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais (IEPI-UR/CRECI-SP) registrou queda de 3,8% em relação a abril. Nesse mês, quando vendas e locação tiveram forte queda, o índice havia acusado aumento de 12,75%. O índice CRECI-SP mede o comportamento do conjunto de preços médios de imóveis usados e de aluguéis residenciais no Estado, mês a mês. É composto pela média de todos os preços de venda dos imóveis usados e dos aluguéis residenciais contratados em imobiliárias credenciados pelo CRECI-SP.

"O preço mais baixo é o melhor estimulante para as vendas e a locação, mas no caso das vendas, especialmente, o papel do financiamento é sempre fundamental, e ele se manteve forte em maio", destaca José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI-SP. "O imóvel é usualmente o bem mais caro que as famílias costumam comprar, daí a importância do crédito bancário para a estabilidade e o crescimento sustentado do mercado imobiliário", ressalta.

Os financiamentos responderam pela maioria das vendas em três das quatro regiões do Estado que compõem a pesquisa CRECI-SP. Na Capital, 54,89% das casas e apartamentos foram vendidos com crédito concedido pela Caixa Econômica Federal (CEF) e outros bancos, percentual que foi de 52,65% no Interior e chegou a 71,51% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. Somente no Litoral as vendas à vista superaram as feitas por financiamento, com 52,85% e 38,34% respectivamente.

Casas, as preferidas

As 1.539 imobiliárias consultadas pelo CRECI-SP venderam 939 imóveis no período, sendo 499 casas (53,14%) e 440 apartamentos (46,86%). O índice estadual de vendas passou de 0,5461 em abril para 0,6101 em maio, um salto de 11,72%. As vendas foram em três das quatro regiões componentes da pesquisa: crescimento de 53,29% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, de 12,54% no Litoral e de 8,67% no Interior. A Capital teve queda de 5,44%.

Os imóveis mais vendidos na Capital foram os de valor superior a R$ 200 mil, com 69,13% do total de negócios declarados à pesquisa CRECI-SP. No Interior, os mais vendidos foram as casas e apartamentos com preço de até R$ 160 mil, que somaram 55,56% dos contratos. No Litoral, 51,11% das vendas concentraram-se na faixa de imóveis com preço de até R$ 140 mil. Nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, os imóveis mais vendidos foram os de preço final até R$ 200 mil, com 56,33% do total negociado.

A pesquisa CRECI-SP encontrou em Sorocaba o imóvel mais barato e o mais caro, vendidos pelas imobiliárias em maio: uma casa de 2 dormitórios na região central com preço de R$ 273,68 o metro quadrado e um apartamento de 4 dormitórios em bairros da zona nobre, a R$ 6.451,61 o metro quadrado, respectivamente.

Locação de casas e apartamentos cresceu 5,11% no Estado

Em maio, as 1.539 imobiliárias consultadas pelo CRECI-SP em 37 cidades do Estado alugaram 2.860 imóveis, o que fez o índice estadual de locação avançar 5,11%, passando de 1,7680 para 1,8583. Em comparação com abril, o número de imóveis alugados foi 49,4% maior no Litoral, 4,42% no Interior e 11,97% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. Na Capital, houve queda de 3,31%.

Os imóveis mais alugados em maio na Capital foram os de aluguel mensal até R$ 1.000,00, faixa que concentrou 57,71% das novas locações. No Interior e no Litoral, a preferência dos novos inquilinos recaiu sobre os imóveis na faixa de aluguel mensal de até R$ 800,00, com 62,94% e 51,89% dos novos contratos, respectivamente. Já na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, alugaram-se mais casas e apartamentos - 52,44% do total - com aluguel mensal de até R$ 600,00.

As imobiliárias paulistas alugaram em maio mais casas (56,36% do total) do que apartamentos (43,64%). Elas receberam de volta 1.449 imóveis de inquilinos que encerraram seus contratos, o equivalente a 50,66% do total de novas locações. Segundo os dados apurados pela pesquisa CRECI-SP, estavam inadimplentes em maio 3,89% dos contratos em vigor nas imobiliárias pesquisadas, 2,99% a menos que em abril, quando a inadimplência chegou a 4,01%.

A pesquisa CRECI-SP encontrou em Araçatuba o menor aluguel no Estado. Ele variou de um mínimo de R$ 120,00 a um máximo de R$ 280,00 pela locação de casas de 1 dormitório em regiões mais afastadas do centro. E o maior valor em contrato assinado no mês foi registrado em Bertioga, onde a locação de apartamento de 4 dormitórios em bairros da região nobre foi cotada a R$ 8.000,00 mensais.

O fiador permanece sendo a principal forma de contratar a garantia de pagamento da locação, em caso de inadimplência do inquilino. Essa foi a forma de fiança adotada em 79,46% dos novos contratos assinados no Interior, em 57,08% no Litoral, em 46,93% na Capital e em 45,3% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.

A pesquisa CRECI-SP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José do s Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

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