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Economia e Negócios
22/08/2011 - 18h08
Imóveis usados: venda / aluguel residencial
 
 
Preço de imóvel usado e aluguel residencial têm segunda queda consecutiva em São Paulo

Os preços dos imóveis residenciais usados e o aluguel de casas e apartamentos alugados no mês de junho tiveram a segunda queda consecutiva no Estado de São Paulo. A redução de 4,84% em junho superou a de 3,8% registrada em maio pelo índice estadual de preços de imóveis usados residenciais (IEPI-UR/CRECI-SP), que em abril registrara alta de 12,75%.

O índice CRECI-SP mede o comportamento do conjunto de preços médios de imóveis usados e de aluguéis residenciais no Estado, mês a mês. É composto pela média de todos os preços de venda dos imóveis usados e dos aluguéis residenciais contratados em imobiliárias credenciadas pelo CRECI-SP. Em junho, as 1.517 imobiliárias pesquisadas em 37 cidades venderam 839 imóveis e alugaram outros 2.489.

Mesmo com os preços em baixa, as vendas foram 9,35% menores na comparação com maio e a locação teve que da de 11,71%. O índice estadual de vendas baixou de 0,6101 em maio para 0,5531 em junho e o de locação recuou de 1,8583 em maio para 1,6407 em junho.

"O mercado imobiliário, historicamente, alterna ciclos de altas de baixas de vendas e de preços, o chamado ’efeito gangorra’, e nem sempre essas duas pontas, vendas e preços, caminham de forma sincronizada", avalia José Augusto Viana Neto, presidente do CRECI-SP. No curto prazo, as oscilações mensais do mercado nem sempre permitem ter clareza sobre as tendências futuras, "mas no médio e longo prazos, não se tem nenhuma dúvida, ao contrário, se tem certeza que imóvel é bom negócio, com valorização garantida, em um País que arrasta um déficit de mais de seis milhões de moradias", afirma.

Vendas em queda em 3 regiões

As vendas de casas e apartamentos usados em junho caíram em três das quatro regiões que compõem a pesquisa CRECI-SP. Na comparação com maio, a queda foi de 31,31% na Capital; de 4,98% n o Interior; e de 5,17% nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco. No Litoral, exceção à regra, as vendas aumentaram 4,5%.

Venderam-se mais casas (55,42% do total) do que apartamentos (44,58%), a maioria por meio de financiamento bancário. Essa foi a forma adotada em 55,48% dos contratos fechados na Capital; em 52,65% no Interior; em 54,77% no Litoral; e em 65,63% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.

Os imóveis mais vendidos na Capital foram os de valor superior a R$ 200 mil, com 66,67% dos contratos formalizados nas imobiliárias pesquisadas pelo CRECI-SP. A faixa de valor de até R$ 180 mil concentrou 55,96% das vendas no Interior e 52,99% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. No Litoral, casas e apartamentos de até R$160 mil responderam por 55,25% das vendas em junho.

O imóvel de menor preço encontrado pela pesquisa em junho no Estado de São Paulo foi uma casa de 2 dormitórios localizada em bairro da periferia de Franca, vendida a R$ 622,22 o metro quadrado. O maior valor de metro quadrado – R$ 5.672,79 - foi de um apartamento de 3 dormitórios, mas em bairro nobre de Santos, no Litoral Central de SP.

Aluguel até R$ 1 mil lidera

Imóveis com aluguel de até R$ 1 mil mensais foram os mais alugados no Estado de São Paulo em junho, segundo a pesquisa CRECI-SP, com as novas locações concentrando-se em faixas diferentes de valor nas quatro regiões em que se divide a pesquisa CRECI-SP.

Na Capital, 55,62% das casas e apartamentos alugados em junho estavam na faixa de até R$ 1.000,00. No Litoral e nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, a concentração ficou na faixa de até R$ 800,00, com 50,72% e 65% das novas locações respectivamente. No Interior, 50,28% das locações foram de imóveis com aluguel mensal de até R$ 600,00.

O número de novas locações em junho na Capital foi 8,97% menor que em maio; no Interior, a queda foi de 14,64% e no Litoral chegou a 33,25%. Só houve crescimento, de 3,7%, nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco.

O fiador foi adotado como forma de garantia em 86,69% dos contratos formalizados no Interior, em 51,41% no Litoral e em 54,35% nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco. Na Capital, teve presença em 44,19% dos novos contratos, enquanto o depósito em poupança de 3 meses do aluguel ficou com 29,29% e o seguro fiança com 26,01% das modalidades de garantias.

As imobiliárias pesquisadas pelo CRECI-SP alugaram em junho mais casas (57,73% do total) do que apartamentos (42,27%) e receberam de volta 1.584 imóveis, o equivalente a 63,64% do total de novas locações. A inadimplência foi de 3,77% do total de contratos em vigor, queda de 3,08% em relação a maio.

O aluguel mais caro encontrado pela pesquisa foi R$ 5.000,00 por casa de 3 dormitórios situada em bairro de área nobre de Piracicaba. Outras cidades também tiveram locações desse mesmo valor, como São Carlos (apartamento de 4 dormitórios, no Centro) e Sorocaba (apartamento idem). O menor aluguel, de R$ 200,00, foi o de casa de 1 dormitório em bairro central de Santo André e Guarulhos, e apartamentos de 1 dormitório na periferia de Franca.

A pesquisa CRECI-SP foi realizada em 37 cidades do Estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, Santos, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Bertioga, São Vicente, Peruíbe, Praia Grande, Ubatuba, Guarujá, Mongaguá e Itanhaém.

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