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Surfe
08/01/2005 - 18h05
Paulino é o novo campeão mundial Pro Junior da ASP
João Carvalho
 
Cearense traz o terceiro título sub-20 para o Brasil em seis edições do evento.
 
Karen Wilson 
  O brasileiro Pablo Paulino, novo campeão do Billabong World Junior Champion.

Em dezembro o Brasil comprovou sua soberania no World Qualifying Series (WQS) com o inédito bicampeonato mundial consecutivo conquistado pelo catarinense Neco Padaratz no Havaí. Agora, também passou a ter o maior número de títulos na categoria sub-20 da Association of Surfing Professionals (ASP), a entidade máxima do esporte das ondas. Neste sábado, o cearense Pablo Paulino, 19 anos, massacrou seus adversários nas ondas irregulares de 1 metro de altura de North Narrabeen para faturar o troféu de campeão mundial do Billabong World Junior Championships 2004. Com a vitória sobre o havaiano Dustin Cuizon em Sydney, Pablo repetiu o feito do carioca Pedro Henrique em 2000 e do paulista Adriano "Mineirinho" de Souza no início do ano passado e o Brasil já soma três títulos nas seis edições do Mundial Pro Junior. O havaiano Andy Irons, hoje tricampeão do WCT, ganhou a primeira em 1998 e o atual vice-campeão mundial, Joel Parkinson (AUS), venceu as de 1999 e 2001. Pablo Paulino faturou 6.000 dólares de prêmio e o mais importante é que o título lhe garante pré-classificação para entrar na última rodada das triagens das principais provas do Mundial WQS nesse ano.

O cearense já tinha sido o melhor surfista nas seletivas sul-americanas do Billabong Pro Junior realizadas no Brasil e na sexta-feira estabeleceu um novo recorde para a competição na Austrália, totalizando incríveis 18,93 pontos de 20 possíveis na vitória sobre o catarinense Jean da Silva no confronto brasileiro na abertura das quartas-de-final. Atualmente, Pablo Paulino reside no Rio de Janeiro, mas começou a surfar nas mesmas ondas do Titanzinho, bairro pobre de Fortaleza (CE), com pranchas emprestadas por Tita Tavares.

E as condições do mar em North Narrabeen no sábado estavam bem parecidas com as do Ceará, com vento forte e ondas mexidas variando entre 0,5 e 1,5 metro de altura. Ele primeiro liquidou o alemão Marlon Lipke, algoz do defensor do título mundial, o guarujaense Adriano Mineirinho, na semifinal logo em sua primeira onda boa, que lhe valeu uma nota 8,17. Depois, ainda achou outra boa onda e recebeu 7,17 pontos dos juízes para confirmar seu nome na grande final com uma larga vantagem de 15,34 x 6,77 pontos.

Sua maior especialidade são os aéreos, mas na bateria decisiva ele usou um vasto repertório de batidas radicais, rasgadas esticadas com muita pressão jogando a rabeta da prancha e outras manobras também espetaculares para derrotar igualmente com grande facilidade o havaiano Dustin Cuizon por 17,33 x 11,17 pontos. Sua última apresentação foi digna de confirmar um merecido título para mais uma grande revelação do surfe brasileiro: nota 9,33. O novo campeão mundial saiu carregado da água pelos brasileiros Hizunomê Bettero e Jean da Silva, que serviu como tradutor do cearense, que não fala nada de inglês.

"Eu estou muito feliz e orgulhoso por representar meu país e por vencer este campeonato realizado pelo meu patrocinador, a Billabong", foram as primeiras palavras de Pablo Paulino. "Um total de 114 surfistas do Brasil competiu nas duas etapas do Pro Junior lá para poder chegar aqui e só sete vieram para cá, mas o Brasil tem muitos surfistas bons que poderiam estar aqui também. O Adriano de Souza já é uma das pessoas mais importantes da história do surfe no Brasil, porque ele colocou nosso país neste estágio internacional. E eu estou muito feliz por ter sido campeão agora. Não dá nem para acreditar que sou campeão mundial Pro Junior. Estou muito contente por ter feito bem o meu trabalho no Brasil e ofereço este título para a minha família, todos que me ajudaram a chegar aqui, meus amigos e para aqueles que torcem por mim", agradeceu Pablo Paulino.

O Billabong World Junior Championships 2004 pela primeira vez foi disputado no mesmo formato de competição do WCT. No total foram 48 participantes, sendo seis selecionados por cada uma das sete regiões da ASP - Austrália, América do Norte, Havaí, América do Sul, Europa, Ásia e África do Sul - além dos atuais campeão e vice-campeão mundial, com a relação sendo completada por mais quatro convidados. Como Adriano de Souza defendia o título, a América do Sul foi representada por sete brasileiros. Pablo Paulino terminou como campeão, Mineirinho e Jean da Silva ficaram nas quartas-de-final empatados em quinto lugar, o paulista Diego Santos parou nas oitavas-de-final com a nona colocação e Hizunomê Bettero (SP), Amani Valentim (PR) e Jorge Spanner (RJ), não venceram nenhuma bateria e acabaram na 33ª posição.

Os australianos competiram em maior número e foram a grande decepção, com o melhor classificado ficando em nono lugar. Quatro nações foram representadas no último dia. Pablo Paulino fez a festa no mais alto do pódio, o havaiano Dustin Cuizon conquistou o vice-campeonato mundial e o alemão Marlon Lipke e o sul-africano Shaun Dayne dividiram a terceira colocação.

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