Divulgação      Silmara Retti.

O projeto Blablablá Posithivo, inovando dentro da área da prevenção a Aids e DSTs, lançou a Passarela do Flow, com a nova música “A Rua é a Passarela”, composta pelos Mcs Tagarela, Lorens, Flamarion, Isabella e Jorlan Lopes, integrantes do projeto. Durante suas apresentações, os outros integrantes do projeto interagem, usando modelos criados exclusivamente e gratuitamente pela modelista renomada Regina Santos, do tamanho P até o EG, onde há uma mistura sem preconceitos de raças, cores, tamanhos, estilos e personalidades.

A primeira apresentação aconteceu no Baile da Solidariedade, promovido pela Secretaria de Educação no último dia 13, com o objetivo de arrecadar feijão para a Gincana da Solidariedade. A próxima apresentação será no dia 25 de setembro, no I Campeonato de Skate da Yesk8, promovido por Elton Herrerias, em parceria com a Prefeitura Municipal de Ubatuba. Além disso, o grupo já foi convidado para se apresentar em cidades do Sul de Minas Gerais e Mato Grosso.

Motivando a autoestima e a confiança

Cada Mc compôs a sua participação em dois dias sob o slogan criado por Isabella Furquim: “Na minha passarela eu visto a humildade e o pano mais louco é a minha dignidade!”. Segundo Silmara Retti, escritora e coordenadora do projeto Blablablá Posithivo, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Ubatuba, a Passarela do Flow é um artifício usado para motivar a autoestima e confiança. “Trabalhar com a prevenção não é apenas distribuir preservativos aleatoriamente. O amor próprio é a base de tudo e gente feliz e de bem com a vida deseja o melhor para si mesmo. E ali na passarela da rua, no nosso cotidiano, somos todos diferentes, cada qual com a sua dor, mas também com belezas e estilos diversificados”.

De acordo com a coordenadora, esses meninos têm um talento fenomenal e no estúdio durante a gravação compuseram outra música, ali brincando, numa troca de rimas improvisadas. “A Passarela do Flow já é um sucesso e como diz o Mc Flamarion: Idealize, inove, faça o seu próprio estilo. Não ligue para os holofotes, tá no seu olho o brilho!”, explica Silmara Retti. “O importante de todo esse trabalho é a união em torno do bem, da ajuda ao próximo e da compaixão; sentimentos não tão valorizados na sociedade atual, mas que temos que fazer emergir diante de tantas atrocidades, preconceitos e discriminações”, conclui a coordenadora do projeto. (Fonte: AICS - PMEBU)