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03/10/2011 - 11h01
Ar, alimento, água, Internet
 
 
Relatório global, que examina a próxima geração da força de trabalho, inclui dados do Brasil e mostra que a maioria dos universitários e jovens profissionais não consegue viver sem a Internet

Demonstrando o papel cada vez maior das redes na vida das pessoas, um estudo sobre a força de trabalho internacional, anunciado pela Cisco, revela que um em cada três universitários e jovens profissionais (33%) considera a Internet um recurso essencial para o ser humano, como ar, água, alimento e moradia. O Cisco Connected Technology World Report de 2011 (Relatório Mundial de Tecnologia Conectada da Cisco) também mostra que mais da metade dos entrevistados não conseguiria viver sem a Internet e a cita como uma "parte integrante de sua vida" - em alguns casos, mais importante do que carros, namoro e "baladas".

Em sua segunda edição, o estudo realizado anualmente, investiga a relação entre o comportamento humano, a Internet e a difusão das redes, dando uma ideia do pensamento, expectativas e comportamento da próxima geração da mão de obra mundial e como ela influenciará o mundo corporativo. Os resultados fornecem também uma ideia dos desafios da empresa para manterem-se competitivas, levando em conta o futuro das comunicações corporativas, mobilidade e segurança, com tecnologias capazes de fornecer informações em cada vez mais lugares - de data centers virtualizados e computação em nuvem, a redes com e sem fio tradicionais.

A pesquisa foi realizada em 14 países com universitários e profissionais com até 30 anos de idade dos EUA, Canadá, México, Brasil, Reino Unido, França, Espanha, Alemanha, Itália, Rússia, Índia, China, Japão e Austrália.

Principais resultados

Internet como um dos recursos essenciais para a vida

Ar, água, Internet: A opinião dos estudantes (65%) e jovens profissionais (61%) brasileiros está acima da média mundial (33%) quando perguntados se consideram a Internet tão importante para suas vidas como água, alimento, ar e moradia. Cerca da metade de todo grupo pesquisado nos 14 países (49% dos universitários e 47% dos trabalhadores) acredita que a Internet tem um grau de importância "bem próximo" a isso. Combinados os dois grupos, quatro em cada cinco universitários e jovens trabalhadores dos países pesquisados acreditam que a Internet tem importância vital como parte de seus recursos essenciais diários.

Recurso essencial diário: mais da metade dos entrevistados (55% dos universitários e 62% dos trabalhadores) disse que não conseguiria viver sem a Internet e a mencionam como "parte integrante de suas vidas". A taxa no Brasil foi de 66% dos estudantes e 75% dos profissionais pesquisados.

O novo meio de locomoção: se tivesse de escolher entre um e outro, a maioria dos universitários de todo o mundo - cerca de dois em cada três (64%) - escolheria uma conexão com a Internet, em vez de um carro, índice praticamente igual no Brasil, com 63% dos entrevistados com esta opinião. A China e o Japão destacam-se na preferência de Internet frente ao carro, com 85% e 84%, respectivamente. Mais da metade, porém, de universitários dos EUA, França e Rússia preferem ter um carro ao acesso à Internet.

A nova vida social: Internet em vez de amor e amizade?

Primeiro amor: dois em cada cinco universitários entrevistados em todo o mundo (40%) disseram que a Internet é mais importante para eles do que namorar, sair com os amigos ou ouvir música, opinião disparada no Brasil, com 72% dando preferência à Internet.

Vida social 2.0: enquanto as gerações anteriores preferiam interagir pessoalmente, a próxima geração indica uma mudança rumo à interação on-line. Mais de um em cada quatro universitários entrevistados em todo o mundo (27%) disse que se manter atualizado no Facebook é mais importante do que ir a "baladas", namorar, ouvir música ou ficar com os amigos. Mais uma vez, a média do Brasil é maior, com 50% dos estudantes achando a interação pelo Facebook mais importante que o contato pessoal. A Espanha também se destaca, com 54% dos estudantes com esta mesma opinião.

O uso de dispositivos móveis para acessar informações... E o fim da TV e dos jornais?

Importância dos dispositivos móveis: dois terços dos universitários (66%) e mais da metade dos trabalhadores (58%) mencionam um dispositivo móvel (laptop, smartphone, tablet) como "a tecnologia mais importante de suas vidas". No Brasil, a taxa é menor em relação a outros países, com 35% dos estudantes e 36% dos trabalhadores, que consideram o dispositivo móvel como a tecnologia mais importante. O desktop ainda é o mais importante no País, citado por 47% dos empregados e 52% dos estudantes.

Crescimento contínuo de smartphones e mobilidade: os smartphones estão próximos de ultrapassar os desktops na corrida para ser a ferramenta mais prevalente em uma perspectiva global, já que 19% dos universitários consideram os smartphones como seu dispositivo "mais importante" usado no dia a dia, em comparação com os 20% dos universitários que mencionaram seus desktops. Essa descoberta agita o debate acerca da necessidade de escritórios, em oposição à capacidade de se conectar à Internet e trabalhar em qualquer lugar, como em casa ou em locais públicos. Na edição de 2010 do estudo, três em cada cinco trabalhadores em todo o mundo (60%) disseram que escritórios não são necessários para a produtividade.

O declínio da TV: ambas as pesquisas - com estudantes e jovens profissionais - indicam que a prevalência da TV está diminuindo, atrás de dispositivos móveis como laptops e smartphones. Em uma escala global, menos de um em cada 10 universitários (6%) e trabalhadores (8%) disse que a TV é o dispositivo tecnológico mais importante de seu dia a dia (opinião similar no Brasil - para 6% dos estudantes e 4% dos profissionais). Como a programação da TV e filmes vêm sendo disponibilizada em dispositivos móveis, é previsto que essa tendência decrescente continue.

Fim dos jornais? Apenas um em cada 25 universitários e trabalhadores (4%) entrevistados em todo o mundo disse que o jornal é a sua ferramenta mais importante para acessar informações, mesmo índice levantado entre os estudantes do Brasil.

Salvando árvores: um em cada cinco universitários (21%) não compra um livro físico (com exceção de livros escolares) há mais de dois anos - ou jamais comprou. No Brasil este índice é de 34%.

Influência das mídias sociais - e distrações do dia a dia

Interação com o Facebook: cerca de nove em cada 10 (91%) universitários e trabalhadores (88%) em todo o mundo disseram que têm uma conta do Facebook - entre eles, 81% dos universitários e 73% dos trabalhadores verificam sua página do Facebook pelo menos uma vez por dia. Desses, um em cada três (33%) afirmou que faz esse acesso pelo menos cinco vezes ao dia.

Interrupção ou interferência on-line? Universitários relataram interrupções on-line constantes enquanto fazem projetos ou lição de casa, tais como mensagens instantâneas, atualizações em mídias sociais e ligações telefônicas. Em uma hora, mais de quatro em cada cinco (84%) universitários afirmaram ser interrompidos pelo menos uma vez. Cerca de um em cada cinco universitários (19%) afirmou ser interrompido seis ou mais vezes - uma média de pelo menos uma vez a cada 10 minutos. Um em cada 10 (12%) afirmou perder a conta de quantas vezes é interrompido enquanto tenta se concentrar em um projeto.

O trabalho é a vida: um sinal de que a linha que separa a vida profissional da pessoal está se tornando cada vez mais tênue é que 7 em cada 10 trabalhadores adicionaram seus gerentes ou colegas de trabalho como "amigos" no Facebook. Culturalmente, os EUA apresentaram porcentagens menores de tal situação - apenas cerca de um em cada quatro (23%) - embora isso suba para dois em cada cinco se considerarmos apenas os colegas de trabalho adicionados como "amigos" (40%). México (85%), Índia (85%) e Brasil (84%) têm o maior percentual de funcionários que adicionaram seus colegas de trabalho e superiores como seus amigos no Facebook.

Twitter no trabalho: dos trabalhadores pesquisados globalmente que utilizam Twitter, mais de dois em cada três (68%) seguem seus superiores ou colegas de trabalho; 42% seguem ambos; e um terço (32%) prefere manter suas vidas pessoais para si mesmos. O Brasil é o país com maior taxa de usuários do Twitter, com 84% dos jovens profissionais entrevistados, sendo que 73% acessam suas contas pelo menos uma vez ao dia e 50% dos usuários seguem seus colegas de trabalho.

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